Geralmente quando assistimos um filme, temos ideia do que iremos encontrar. Ou retiramos esse filme de uma videolocadora ou vamos ao cinema, depois de recomendações ou depois de apenas lermos a sinopse. Se assistirmos na TV, provavelmente é depois de uma propaganda bem chamativa.
Às vezes acontece o que me aconteceu segunda, quando liguei a televisão antes de dormir. Estava acabando o programa do Jô e começando o Intercine Brasil. Não fazia ideia de que filme ia passar, mas resolvi esperar e conferir os primeiros minutos.
Primeiro anunciou o nome de Caio Blat. Gostei. Imaginei ser o Cama de Gato, que há tempos estou pra assistir e nunca lembro de pegar. Pois era um tal de Proibido Proibir. O título me chamou a atenção. Apesar de nunca ter ouvido falar do filme, decidi que o sono ficaria de lado.
E não é que valeu?

O filme é dirigido pelo chileno Jorge Durán, que vive no Brasil desde 73. O elenco principal tem Caio Blat, Alexandre Rodrigues e a gracinha da Maria Flor, que parece fazer sempre o mesmo papel de guria esperta, inteligente e atraente, que usa saião e sandália. Pelo menos ela vai bem nesse papel.
E tem os que ainda reclamam do cinema nacional. No feriadão vi aquela bomba do X-man Origens - Wolverine, que o pessoal olha e acha maravilhoso, lota tudo que é cinema, e depois fala que filme nacional é só palavrão e favela, como se isso não fizesse parte da nossa realidade.
Não quero misturar as coisas - apesar de aparentemente já ter misturado. Óbvio que são filmes diferentes, de propósitos diferentes, mas o fato é que me incomoda a desvalorização que o público dá ao nosso cinema, feito com tanta dificuldade, só superada pelo talento e pela vontade de fazer arte.
Assista o Proibido Proibir. Grande filme.
Ah amor, Wolverine, é um filme que pra quem gosta do 'heroi' atrai bastante, muita coisa fantasiosa, mas, logan é logan, mesmo posando de bom moço, antes do fim do filme, para virar aquele baixinho enfezado, de sempre...
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