Possivelmente seja o Nacional de Medellín o adversário mais
forte do grupo 6 da Libertadores, o chamado grupo da morte. É realmente um bom
time e ontem à noite, em Porto Alegre, impôs certas dificuldades ao Grêmio,
diferente do que pode refletir um placar de 3 a 0. Placar merecido,
evidentemente, mas através de um trabalho coletivo muito árduo, de afirmação
importante para a equipe de Enderson Moreira.
Wendell definitivamente não sente o peso da camisa ou do
jogo. O jovem lateral-esquerdo do Grêmio tem muita facilidade no apoio, com bom
drible e velocidade, fez o cruzamento para o gol de Ramiro e na parte defensiva
não compromete. Assim como Luan, como Ramiro, é uma jóia com potencial de
crescimento que está funcionamento muito bem dentro do trabalho coletivo da
equipe gremista.
Variando do 4-1-4-1 para o 4-3-3, o Grêmio tem segurança
defensiva com os três volantes e insinuação ofensiva com um Zé Roberto dividindo
ações com Luan, tendo a chegada de Wendell pela esquerda e contando com um
capitão Barcos em fase bem mais inspirada, mesmo que ontem tenha perdido um gol
incrível. O bom time colombiano teve seus melhores momentos após ter levado o
primeiro gol, mas encontrou na equipe gaúcha um time capaz de se defender e
anular as virtudes do adversário.
O Grêmio de Enderson Moreira vai sendo talhado por vitórias
seguras e consistentes, fatores importantes na caminhada de um time em formação. O
Ainda é precoce apontar o Tricolor como favorito ao título da Libertadores, mas
já há amostras que a equipe tem capacidade de crescimento importante na competição
continental e pode, quem sabe, surpreender.
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