quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Os reflexos do Grenal na derrota do Grêmio e no empate do Inter

Celso Roth apenas não repetiu a equipe que ganhou do Internacional no domingo porque não contou com Mário Fernandes, por isso usou Adilson novamente como lateral-direito. Repetir a escalação é um bom sinal, sobre tudo se o time repetir uma performance ao menos razoável. E foi o que aconteceu, apesar da derrota. O Grêmio, novamente no 4-2-3-1, teve, como no clássico, atuações importantes no seu meio-de-campo, sobretudo as figuras de Fernando, Escudeiro e, nesta quarta em especial, Douglas.
Foi um Grêmio que correu muito, tão ou mais que o líder Corinthians, e acabou esbarrando em velhas e crônicas dificuldades. Principalmente a falha de não converter o ímpeto em gol.
Um jogo atípico, é verdade. De um pênalti duvidoso, que possibilitou ao Corinthians abrir o placar, às duas expulsões corintianas no segundo tempo. A vitória que parecia escapar antes do apito final, devido a pressão tricolor, também é justificada pelos méritos do time paulista. Que não é líder por acaso. Já o Grêmio, que corre, corre e corre, ocupa a 15° posição e só venceu 5 vezes, não está nessa situação por acaso.

Atípico também foi o 3 a 3 de Inter e Santos no Beira-Rio. Não pelo placar, condizente com a capacidade das duas equipes de fazerem um jogão de 6 gols. Mas pelas circunstâncias, pois o Inter foi imensamente superior no primeiro tempo, fez 2 a 0 com Bolívar e Damião, ainda teve atuação de luxo do Nei. Não sentiu a derrota no Grenal, tanto que Dorial repetiu o time que perdeu para o Grêmio - que foi o mesmo time que venceu o Independiente -, salvo um ou dois desfalques aqui e acolá. Ou seja, Dorival já tem uma ideia muito clara de que Inter ele que jogando.
Só não pode querer jogando o Inter que não jogou depois dos 26 do segundo tempo, quando Oscar fez o terceiro colorado. Deu apagão na equipe, que deixou o Santos do centroavante Borges e dos apagados Neymar e Ganso buscarem um improvável empate. Improvável porque os 3 gols santistas aconteceram dos 30 aos 41 do segundo tempo, improvável porque o jogo parecia controlado, improvável pela condição do Peixe na tabela e pela necessidade do Inter a voltar a pontuar para não se distanciar.

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