sábado, 6 de agosto de 2011

Mais uma estreia de Celso Roth

E aconteceu de novo - como em alguns anos certamente vai acontecer no Beira-Rio -, Celso Juarez Roth está de volta ao Grêmio. Veio para assumir um pepino na forma de time de futebol, uma equipe que já teve dois treinadores e pouco evoluiu de janeiro pra cá. O Grêmio de 2011 ainda não deu certo, nem dentro nem fora de campo. A opção de trocar o departamento de futebol, a preparação física e o técnico é mais uma tentativa de Odone acertar alguma coisa fora de campo. Dentro de campo, agora a bronca é com Celso Roth.
Certamente é um desafio e tanto estrear fora de casa contra um Palmeiras bem colocado no BR-11, de um trabalho consistente do Felipão de um ano à frente de equipe, de um Palmeiras com bons jogadores como Kléber, Maikon Leite, Valdívia e Marcos Assunção. Por tudo isso, aliado a péssima fase tricolor, o ponto conquistado nesse empate de 0 a 0 contra o Verdão pode ser considerado um bom começo para Celso Roth.
Seria muito forte dizer que o Grêmio evoluiu de quinta à sábado, mas o Grêmio mudou sensivelmente. A mudança mais significativa talvez tenha sido o retorno de Lucio ao meio-campo e Bruno Collaço entrando como lateral-esquerdo. O Leandro atuando como meia-extremo pela direita não é novidade, Julinho Camargo já vinha utilizando o garoto por ali, e variando o esquema entre o 4-4-1-1 e o 4-2-3-1. Na linha de três meias, Celso preferiu Lúcio ao Escudeiro, que entrou só no segundo tempo, e não foi bem - Marquinhos da mesma forma.
Num jogo equilibrado, de um Palmeiras com mais tranquilidade para manter a posse de bola, principalmente porque Valdívia foi mais participativo que Douglas pelo Grêmio, o Tricolor se defendeu bem. Adilson de lateral-direito fez boa partida e Victor atuou com segurança e fez as defesas de se espera dele. Com a bola no pé, o time sentiu a partida abaixo da média de Rochemback, ainda necessita que Douglas saia do meio para encostar nos dois meias abertos e, sobretudo, é dependente demais da iniciativa pessoal de Leandro, que inclusive teve a bola do jogo quando tentou encobrir o Marcão. Mesmo com a bola do jogo a seu favor, o Palmeiras arriscou mais à gol e Victor teve mais trabalho que o arqueiro palmeirense.
O que pode servir de consolo para a torcida gremista, além de um ponto na bagagem, é a atuação razoável, segura defensivamente, sem levar gols, da qual se pode partir para um novo momento, de uma equipe mais equilibrada e confiável. É para isso que Celso Roth voltou.
  

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