quinta-feira, 22 de julho de 2010

Água e água, 1 a 1

Futebol de menos, afogado no gramado do Olímpico Monumental. Grêmio e Vasco fizeram o possível, era o que dava para fazer sob tanta chuva. Muita chuva. O jogo começou em condições complicadas, aos dez minutos do segundo tempo estava impraticável. No segundo tempo, a prática do futebol ficou completamente comprometida.

Em condições normais, o gol que o Victor tomou logo no início da partida poderia ser considerado uma falha. Mas não, é compreensível que em pleno dilúvio em Porto Alegre, se tome um gol desses, gol de Nunes, de cabeça, com a bola desviando antes de tomar o rumo do gol, logo aos seis minutos. Em condições normais, e de crise estabelecida no Olímpico, esse empate contra o Vasco derrubaria Silas. Mas não são condições normais, e Victor não falhou (bisonhamente), o Grêmio não ganhou e o Silas não caiu.

Sorte que o Grêmio chegou rápido ao empate, em boa jogada, com velocidade e troca de passes. Algo praticamente impossível nesse jogo. Sorte, e golaço de Jonas. O restante do jogo foi balão prum lado, balão pra outro e alguns lançamentos, principalmente para o bom atacante Jonathan, que jogou aberto na esquerda, entrando em diagonal, aproveitando a má jornada do improvisado Fernando na lateral. Por aí o Vasco levou perigo.

Muito mais que isso não teve. O que teve, nem Heber Roberto Lopes nem o bandeirinha viram: a meia-mão e o meio-peito que impediram o gol de Borges, aos 46 do segundo tempo. Poderia ter sido pênalti, e o Grêmio poderia ter convertido, feito o gol e virado o jogo. Mas também poderia ter errado, com a boa parando entre o gol e a marca do pênalti - coisas do futebol sobre a água.

Certo mesmo é que o jogo não precisava ter saído e que com esse empate de 1 a 1, Grêmio e Vasco não deixam a zona do rebaixamento, por enquanto.

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