O filme Á prova de morte tem direção, roteiro e fotografia de Quentin Tarantino, é de 2007 e só foi lançado no Brasil essa semana. O filme é irmão de Planeta Terror, de Robert Rodriguez, diretor de Sin City. Ambos lançados há três anos, para um tipo de projeto que melhor explica Rodrigo Carreiro, nesse trecho de seu artigo, publicado no Cine Reporter:
"Concebido como homenagem à experiência de freqüentar cinema de bairros nos Estados Unidos da década de 1970, “À Prova de Morte” foi lançado por lá como parte integrante de um projeto divertido e ousado. Intitulado “Grindhouse” e recheado com quatro trailers falsos, o filme de Tarantino fazia um combo com outro longa-metragem, do amigo Robert Rodriguez (“Planeta Terror”). A película de Tarantino encerrava a sessão dupla de 3h12. O fracasso nas bilheterias, com apenas US$ 24 milhões conquistados, fez a Miramax repensar a estratégia de lançamento das duas obras, separando-as em definitivo. “À Prova de Morte” chega sozinho ao mercado internacional, expandido com uma dezena de cenas inéditas que tornam a experiência de assisti-lo ainda mais deliciosa."
À prova de morte é terror B. Não passa mensagem, simplesmente vai do nada ao lugar nenhum. Mas é uma homenagem a um gênero do cinema, é uma diversão, é maravilhosamente mal feito. Mal feito com um capricho impecável. É um Tarantino, antes de tudo.
Mulher, carro possante, sangue, ironia e rock'n'roll. O filme é basicamente isso, tem quase duas horas e parece ter 50 minutos - o que é muito bom. Funciona bem nas telonas, assim como também funciona, de novo, a habilidade que Tarantino tem de nos fazer achar graça de uma violência escrachada e quase gratuita. Diverte, faz rir. E faz da sala de cinema uma sessão do descarrego, praticamente um show de sadismo, que não nos dá culpa nenhuma, pois, no fim das contas, é só cinema.
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