domingo, 10 de fevereiro de 2013

O bom grupo gremista ainda precisa de um meia

Ao que tudo indica, o Grêmio fechou o grupo de jogadores para a disputa da Liberadores da América, ao menos nesse primeiro semestre. Com as chegadas de Welliton, Adriano, Barcos e André Santos, todos nessa última semana, o Tricolor qualifica seu plantel e se coloca como um dos favoritos a qualquer título em 2013.

Lucas Uebel/GRÊMIO FBPA
Numa projeção inicial, o Grêmio de Luxemburgo, no 4-4-2, seria  seguinte: Grohe/Dida, Pará, Werley, Cris e André Santos; Fernando, Souza, Elano e Zé Roberto; Vargas e Barcos. No papel, é muito bom time. Como peças de reposição, o Grêmio tem Saimon e Bressan pra zaga, Tony e Alex Telles nas laterais, Adriano, Misael e Marco Antônio como volantes, Jean Deretti e Bertoglio nas meias e, na frente, Welliton, Kléber Gladiador, Marcelo Moreno e Willian José. O lateral/meia Fábio Aurélio ainda retorna de lesão, mas será boa opção mais adiante.

Ao bom grupo Tricolor, só está faltando uma boa reposição para Elano e Zé Roberto, visto que Deretti ainda é um jovem a se afirmar e Facundo Bertoglio é muito mais um meia-atacante de velocidade ou até mesmo um segundo atacante, fugindo das características dos dois titulares.

Para o ano de 2013, o Grêmio investe alto, e aposta em títulos. Pelo menos, está montando time para poder sonhar.

Juventude 2 x 1 Grêmio
Mais uma derrota do time reserva. O Grêmio mais uma vez aparece fora da zona de classificação. Visto que ainda há duas partidas pra fechar essa primeira fase de grupos e que, em pelo menos um desses jogos, o Grêmio jogará com time reserva, não é absurdo cogitar que o Tricolor não participe da fase decisiva da Taça Piratini. É um risco calculado. Para o Grêmio, não há nenhum problema em não disputar o título desse primeiro turno. Faz sentido, é compreensível.

Desse tipo de jogo, sempre se tira aspectos positivos. Claro, também há os negativos. Nesse sábado, mais uma vez acabou sendo Willian José. O jovem centroavante que veio do São Paulo não acertou nenhum lance, e vai ficando pra trás na forte concorrência que o Grêmio passa a ter no setor ofensivo.

O jogo melhorou no segundo tempo, coincidentemente depois da saída de Willian José. Com a entrada de Facundo Bertoglio, Mamute (estes dois uns dos bons destaques) passou a ser o homem da referência e o Grêmio se posicionou num 4-2-3-1. O  Tricolor abriu o placar e dominou grande parte da segunda etapa. Porém, depois da algumas mudanças, a equipe se fragilizou e não teve força para segurar a grande pressão do Juventude.

Não deveria, mas acabou sedendo a virada. Méritos do Juventude do técnico Lisca, que mexeu bem na equipe e soube inflamar seus jogadores rumo a um resultado importantíssimo para o time da serra praticamente garantir sua classificação entre o quatro primeiros do grupo B.

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