domingo, 10 de junho de 2012

Grêmio vence reservas do Corinthians

Em 12 pontos disputados, o Grêmio somou 9 no BR-12. É um bom início, dá até para dizer que promissor se levarmos em conta que o time de Luxemburgo ainda disputa em paralelo a Copa do Brasil, competição em que é semifinalista e já tem confronto na próxima quarta, no Olímpico, contra o Palmeiras.

Luxemburgo é bem claro. Depois de 10 dias de treinamento, não há motivos para preservar titulares agora, por isso que nos dois jogos que antecederam o primeiro confronto da semifinal o Grêmio foi com força máxima. E colheu frutos. Conquistou duas importantes vitórias, sendo uma delas fora de casa. Entretanto, o técnico gremista afirma que, quando for necessário, vai poupar jogadores. Não é o caso depois de 10 dias sem jogos.

Tite pensa diferente. Só pensa em Santos e em Libertadores. Exceto Fábio Santos, o Corinthians jogou com o time completamente reserva. Sabendo da dificuldade que é jogar com uma equipe desentrosada ainda mais enfrentando um Grêmio em boa fase dentro do Olímpico, Tite armou seu Corinthians para se fechar e contra-atacar o Tricolor. Assim, buscou privilegiar seu melhor jogador, o ex-gremista Douglas, esquematizando um time no 4-4-1-1, com o meia livre para atacar e sem a necessidade de marcar. Foi dos pés de Douglas que saíram as jogadas mais perigosas do Corinthians, quem não foram muitas.

O Grêmio ganhou ao natural, sobretudo depois do bom primeiro tempo. É verdade que a equipe gaúcha demorou até sair da marcação corintiana. Quando Marco Antônio passou a jogar entre a linha de meio-campo e a linha de defesa, foi que as coisas clarearam para o Grêmio. Os dois gols da vitória saíram a partir daí.
No segundo tempo o time de Luxemburgo relaxou, deu mais campo a um Corinthians que modificou seu modo de jogar, fez um losango no meio, colocou Willian mais encostado ao centroavante Élton e trouxe Fábio Santos para o meio-campo. Porém, mesmo estando melhor posicionado e com a posse da bola, o desfalcado Corinthians pouco ameaçou um Grêmio pragmático e seguro na defesa, sobretudo com o retorno de Werley à zaga.

Kléber jogou os 45 minutos finais, entrou no lugar de Miralles. O Gladiador foi participativo e foi para o confronto corporal sem nenhum tipo de receio. Perdeu uma chance de gol muito clara e errou algumas jogadas fáceis, muito por culpa da flata de ritmo. Também sofreu com um Grêmio menos organizado no segundo tempo. Isto porque entrou Rondinelly, e a equipe muda quando ele entra. Sem o centralizado Marco Antônio o tradicional losango gremista se desmancha. Rondinelly joga pelos lados, abre preferencialmente pela esquerda, Souza abre pelo outro lado e Léo Gago fica mais ao lado de Fernando. Está aí um dos motivos para Luxemburgo não cogitar sua titularidade por enquanto, mudar um padrão de jogo que está dando certo seria um tiro no pé.

*Foto Ricardo Duarte/ClicRBS

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