quarta-feira, 1 de setembro de 2010

1 a 0 é goleada

Como o Grêmio precisava de uma vitória! Que fosse no sufoco, que fosse suada, brigada, que fosse uma vitória simples - como foi. Que vencesse logo, ora. E o Grêmio jogou um bom primeiro tempo, fez aos 24mim o gol da vitória. Goleada de 1 a 0 que deixa o Tricolor fora da zona do rebaixamento, com 19 pontos, até o próximo jogo, no sábado, contra o Botafogo, lá no Rio.
Mesmo com uma chuva chata, a torcida atendeu ao apelo da direção e do treinador, aproveitou a promoção do meio ingresso e compareceu em bom número. Viu o novo capitão, Rochemback, de novo tomar conta do meio-campo e jogar bem. Viu o destituído Souza alternar bons e maus momentos. Viu também Jonas voltar a marcar gol, depois da jogada armada por Douglas e Fábio Santos, pelo lado esquerdo - lado que o tricolor funcionou melhor. Foi o vigésimo sétimo do atacante nessa temporada, este último sem comemoração, em respeito ao clube que o revelou para o futebol.
Mancini, que viu seu Guarani totalmente dominado no primeiro tempo, mudou no intervalo. O Guarani tinha apenas um chute à gol, sem querer, que saiu de um cruzamento torto. Passou então a dominar o jogo, pelo nervosismo e cautela tricolor e pela mexida de Várgner Mancini. Saiu o volante Maycon e entrou o experiente Baiano, que abriu na direita, jogando o outro meia para o lado esquerdo e abrindo a marcação dos dois volantes do Grêmio. O ótimo Mazola teve mais espaços para jogar, e como todo o Guarani, jogou melhor que o Grêmio na segunda etapa.
Borges não acertou nada a noite inteira. Portaluppi que acertou em tirá-lo no segundo tempo, para entrar um André Lima mais inspirado - mas não o suficiente. Também saiu Douglas, de futebol mediado, para entrar o interessado Leandro, que corre para sanar os prejuízos das muitas lesões em pouco tempo de Grêmio.
O jogo terminou com o Grêmio se defendendo no 3-5-2, tentando contra-atacar, com o Guarani reclamando da discutível arbitragem e com a torcida comemorando como há muito não se via no Olímpico. 1 a 0 para respirar, para dar moral à repetida equipe titular do treinador e para não transformar uma eventual derrota para o Botafogo em mais uma catástrofe.

 

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