quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

A falta de continuidade que atrapalha a dupla Gre-Nal

Sem dúvida nenhuma, dos últimos presidentes do Internacional, Giovanni Luigi é o mais contestado pela torcida. Seu mandato começou em 2011. Celso Roth era o técnico, recém havia renovado o contrato. O Inter vinha do Mundial de Clubes de 2010, ainda sob a presidência de Vitório Piffero. Em poucos meses, Luigi demitiu Roth. Veio Falcão, e o ídolo colorado ficou mais três meses e também foi pra rua. Depois de alguns jogos com Osmar Loss de interino, chega então Dorival Junior. Este último consegue transpassar 2011 e vai até boa parte de 2012, quando é demitido para que Fernandão assuma o comando técnico da equipe. E o Capitão da América em 2006 foi outro que não conseguiu ter sequência. Em 2013, início do segundo mandato de Luigi, Dunga começa um trabalho promissor. Uma série de fatores e resultados ruins também resultaram na queda do Capitão do Tetra. É então que o Colorado termina o ano com Clemer sendo o treinador.

Giovanne Luigi se encaminha para seu quarto e derradeiro ano de presidência. Foram, até agora, sete treinadores. Basicamente, o Inter troca o comandante a cada seis meses. É muita coisa. Se formos contabilizar o número de dirigentes que passaram pelo departamento de futebol, também é uma enormidade. Nesta terça o Luis César Souto de Moura, então diretor de futebol, anunciou sua saída. Ou seja, no Beira-Rio, em 2014, o Inter segue com o mesmo presidente mas novamente terá um departamento de futebol e uma comissão técnica iniciando um trabalho.

Não há planejamento que resita. Os jogadores não sentem a mínima confiança na direção e a certa altura já não respeitam mais aqueles a quem deveriam ser subordinados. E isto vem acontecendo muito claramente dentro do vestiário colorado nas últimas temporadas.

No Grêmio, com todo respeito ao Fábio Koff - o maior dirigente da história do Grêmio, cartola dos mais importantes e de grande influência política no futebol sul-americano -, as informações deste resto de ano dão conta que não são boas as chances de renovação com Renato Portaluppi. A não ser que o treinador peça um absurdo impagável de salário para o próximo ano, a troca do comando técnico do Grêmio é um equívoco para 2014.

Renato já conhece o grupo, tem a simpatia dos jogadores e fez uma campanha que o credencia a ter o respaldo da direção gremista. 

Se a decisão for realmente mudar de treinador, Koff inicia seu segundo ano de mandato com o terceiro técnico. É muita mudança! Se há o mérito na manutenção do diretor executivo Rui Costa e do Assessor de Futebol Marcos Chitolina, o Grêmio tem tudo para começar um ano promissor mantendo a comissão técnica e fazendo contratações pontuais num grupo que é vice-campeão brasileiro.

É preciso ter convicção.

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