segunda-feira, 15 de abril de 2013

Filme de Segunda 108

Sacha Baron Cohen não choca como em Borat, de 2006, ou em Brüno, de 2009. Nesses dois filmes, comédias no formato de falso-documentário, o humor do britânico era uma novidade no cinema. Totalmente pé na porta, chagando sem pedir licença, sem medo de falar palavrão, usar de nudez, falar de sexo, culturas e costumes. O humor de Cohen chocou, porém -mais importante -, fez rir.

Em seu novo trabalho como protagonista, em sua terceira parceria com o diretor Larry Charles, o alvo de caricatura agora são os ditadores árabes. O Almirante-general Aladeen, é o presidente da República de Wadiya, cargo que herdou do pai aos 7 anos. A trama gira em torno da decisão desse cara em viajar para os Estados Unidos e, na sede da ONU, discursar justificando seu projeto de enriquecimento de urânio. Lá ele acaba sendo sequestrado a mando do tio, que pretende assumir o poder em Wadiya.

A comédia se baseia, mais uma vez, na caricatura e no choque de culturas distintas. A diferença é que em O Ditador, o formato é mais tradicional, mais hollywoodiano. As piadas são mais textuais, poucas são corporais como em Borat e Brüno. Nada mais é surpreendente, mas de certa forma funciona como comédia.

O humorista passa total impressão de estar domesticado pelo mercado de Hollywood. Prova disto é o romance que acontece como fio condutor do roteiro Cohen. Em Nova York, Aladeen acaba se apaixonando por uma ativista que protesta contra a sua presença na ONU. Além, é claro, de um desfecho clichê e previsível.

Gênero: Comédia
Duração: 94 min.
Origem: EUA
Direção: Larry Charles
Roteiro: Sacha baron Cohen, Alec Berg, David Mandel, Jaff Schaffer
Distribuidora: Paramount Pictures Brasil
Censura: 14 anos
Ano: 2012


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