quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Na boa vitória gremista, novo esquema de Luxemburgo não encaixa

Não podendo contar com o lateral Pará, o zagueiro Gilberto Silva e o meia Zé Roberto, Luxemburgo surpreendeu contra o Barcelona de Guayaquil. Quando se esperava um Grêmio no habitual 4-4-2, apenas com outras peças exercendo as mesmas funções dos desfalques, o treinador gremista mudou, escalou a equipe no 3-5-2. E o principal motivo foi o substituto do Pará. Edilson e Tony eram os cotados, porém, ambos tem deficiências na hora de defender. O escolhido foi Tony, e por isso Luxa decidiu usá-lo como ala, com total liberdade para atacar.

O Grêmio venceu, mas não funcionou no 3-5-2. Sobretudo porque o time equatoriano joga numa espécie de 4-2-3-1, com os dois meias do lado do campo entrando bastante na área. Assim, o Barcelona matava a sobra gremista, deixava os zagueiros no mano a mano e obrigava os alas a descerem demais para fechar os espaços junto a defesa. A saída de bola gremista ficou prejudicada. Elano, Kléber e Moreno ficaram distantes, e bem marcados.

O Barcelona tem bom time, marcou o Grêmio de cima, teve mais posse de bola e só não saiu com resultado melhor porque Marcelo Grohe estava em noite inspirada.

Mas nada apaga o bom resultado gremista, que aproveitou uma das poucas jogadas de frente que construiu. Uma bela cabeçada do zagueiro Werley, ainda no primeiro tempo. Grandes campanhas também se fazem com jogos nem tão bons - como o de ontem. A vantagem que o Grêmio traz para o Olímpico é significativa, e deixa o time de Luxemburgo com um pé nas quartas de final da Copa Sul-Americana.

O jogo da volta é apenas no dia 24 de outubro.
Rodrigo Buendia/AFP

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