O governador Tarso Genro assinou, nesta terça-feira (24), no Palácio Piratini, os termos de notificação do final dos contratos de pedágios firmados com o Estado. A partir do primeiro trimestre de 2013, a empresa estatal criada esse ano, a Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR), deve assumir 11 praças de pedágios no estado. Outras 16, ficarão momentaneamente desativadas. A estimativa do governo é que as tarifas baixem, pelo menos, 30%.
É, sem dúvida, um momento histórico para o Rio Grande do Sul, que se livra de contratos e acordos sangue-sugas que o governo de Antônio Brito assinou com uma série de empresas privadas. Desde lá, as tarifas se tornaram um absurdo. O custo para viajar em estradas gaúchas é totalmente desproporcional à qualidade das estradas e do serviço prestado.
Com a iniciativa de não renovar com as concessionárias, Tarso toma para o Estado um bem público que não faz sentido que seja privado. Imagine que um cidadão precise pagar a um empresário qualquer para se deslocar de uma cidade a outra. Pagar ao Estado faz mais sentido, a arrecadação é pública e tem por dever que retornar em benefícios à sociedade. Prefiro, ainda, confiar na prestação de serviço e arrecadação da máquina pública do que em uma empresa privada que tem compromisso zero com algo que não seja seu próprio lucro.
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