sábado, 19 de novembro de 2011

O Grêmio largou, mas ainda tem um problema

Não só o jogo deste sábado, de 3 a 1 para o (semi-rebaixado) Ceará, em pleno Olímpico, mas os últimos resultados da equipe e o tom das entrevistas deixam claros que o Grêmio já se despediu de 2011. Ou quase. Pois ainda há um fator que prende Grêmio e torcida ao BR-11, o Grenal do último jogo. Seria um alívio para todos na Azenha se não fosse justamente um clássico o último jogo. 
Que fosse o Coritiba com sua décima colocação, e às favas com uma derrota, um empate ou uma derrota, afinal o ano acabou mesmo quando o Grêmio venceu o Flamengo de Ronaldinho no Olímpico e está tudo bem, tudo certo. Espera o Kléber, espera o Carlos Eduardo, a Arena, e que venha 2012. Mas não está tudo bem. Ainda tem mais um jogo em que a equipe de Celso Roth vai jogar com a motivação de uma tartaruga e com o futebol de um neozelandês. Ainda tem mais um Grenal em que o Inter pode entrar em campo decidindo vaga na Libertadores. Assim como o Grêmio, o gremista quase deixou 2011 pra trás. Só não consegue fazer isso por completo em decorrência do clássico.
Não deixa de ser compreensivo que o jogadores não tenham motivação para jogar valendo absolutamente nada, com o estádio vazio e com o adversário jogando a vida. O fraco Ceará fez o que a lei da selva recomenta: atacar, garantir o seu e tentar fugir da degola.
O Grêmio melancólico e de incertezas desse final de temporada só não judia mais do torcedor porque este sabe que o final do ano vem chegando e que dessa laranja não tem como sair mais suco.
  

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