segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Filme de Segunda

A pele que habito
O novo filme do diretor espanhol Pedro Almodóvar já está em cartaz há algumas semanas. Caso você não queira perder um dos melhores filmes do ano, vá logo ao cinema. Caso você goste de terror e suspense, mas não engole muito monstros ou se incomoda de levar sustos a cada 5 minutos, não deixe de assistir A pele que habito.
Almodóvar volta afiado depois de lançar em 2009 um pouco aclamado Abraços Partidos. O novo filme do espanhol é uma adaptação do livro Tarantula, do escritor francês Thierry Jonquet. Uma boa oportunidade para Almodóvar fazer uma grande homenagem ao cinema de terror, com o clássico médico/cientista louco, que faz experiências na sua mansão.
O personagem de Antônio Banderas é um cirurgião plástico que trabalha na criação de uma pele artificial, mais resistente que a pele humana. Além disso, vive o transtorno de ter perdido a esposa e a filha. Mais que isso não posso contar.

A trama de A pele que habito é um mistério desde o início. E desde o início segredos vão sendo revelados. A cronologia do filme, certa hora, parece confusa, a história vai e volta no tempo, porém tudo fica muito claro no final. A cada cena Almodóvar nos dá motivos para não tirarmos os olhos da telona.

Se o suspense fica por conta dos enigmas da mansão do Dr. Robert Ledgard, o terror não está no filme. O terror está na platéia, no mal-estar que toma conta do espectador. A coisa só piora, e como Almodóvar tem o talento de tornar factível suas bizarrias, ficamos mais vulneráveis à trama de A pele que habito.

Classificação PoA Geral 
- Obra
X Baita Filme
- Bom Filme
- Bem Bacana
- Legal
- Meia-boca
- Ruim
- Péssimo
- Inclassificável

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