domingo, 29 de maio de 2011

Atlético-PR 0x1 Grêmio

Não fosse o gol contra de Rafael Santos no primeiro tempo e o segundo tempo espetacular do goleiro Victor e do volante Fábio Rochemback, poderíamos estar comentando outro resultado negativo do Grêmio. Foi uma partida de recuperação, pelo menos imediata. Três pontos que não vieram em casa, na estreia contra o Corinthians. Teve a boa atuação da linha de quatro defensores, o que há muito não acontecia. Rafael Marques, pela necessidade do momento e a escasses de zagueiros no grupo, retornou de afastado do elenco à titular da zaga no lado esquerdo, ao lado do jovem Saimon. Se a recuperação vai ser efetiva, só as próximas partidas mostrarão.
Foi jogo de dois tempos distintos. No primeiro tempo, com esquemas espelhados, um 4-3-1-2, o Grêmio foi pouca coisa melhor. Não correu riscos, criou algumas chances não tão claras, e contou com a sorte de um gol contra. Como o CAP, a equipe de Renato sofreu por um dupla de ataque pouco inspirada. Lins e Viçosa pelo lado tricolor; Guerrón e Adaílton pelo Atlético.
O jogo foi outro com a mudanças de Adilson Baptista no intervalo. Sua equipe passou a jogar no 4-2-2-2, ao invés de Paulo Baier e Cléber Santana no meio, Branquinho e Madson, que deram outro ritmo aos paranaenses. Branquinho é muito bom jogador, entrou e mudou o jogo, mas não o resultado. O CAP dominou o Grêmio, empilhou chances e acabou parando nas mãos de Victor.
Renato apostou nos contra-ataques, teve a oportunidade de encaixar pelo menos dois, mas sua equipe pecou na hora de finalizar as jogadas. Vitória a ser comemorada no Olímpico, fora de casa não é sempre que acontece. A ideia do Grêmio é ficar entre os dez primeiros colocados até poder contar com os reforços, o que deve demorar de 30 a 60 dias. É possível, como é possível ficar mais forte mais pra frente, com G. Silva, Miralles, talvez Paredes, talvez Marquinhos. Talvez mais um lateral esquerdo e dois zagueiros.

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