segunda-feira, 30 de maio de 2011

Filme de Segunda

O poder e a lei
Recém entrando no circuito nacional de cinema, O poder e a lei, do diretor Brad Furman, não tem a repercussão que merece. Ou alguém aí já ouviu falar desse filme, lançamento de 2011 mesmo? Não falamos de nenhuma obra-prima que não se possa perder, mas de um bom filme policial que garante duas horas absoluta atenção na telona.
Há algum tempo não se via um filme policial desse quilate. Aliás, um filme policial e de tribunal, com uma levada meio final dos anos 80, começo dos 90. Crimes na periferia de Los Angeles, black music, corrupção policial, advogados falastrões e playboy endinheirado gastando os tufos para não ir preso. Nessa levada, com uma fotografia cheia de close-ups e um suspense quase eminente, Brad Furman faz sua boa adaptação de Advogado de Porta de Cadeia (publicado pela Editora Record no Brasil), livro de Michael Connelly.
O filme tem um elenco muito interessante, daqueles que vale a pena ver trabalhando juntos. Tem Marisa Tomei, Willian H. Macy, John Leguizamo, entre outros. Mas o destaque é o protagonista Matthew McConaughey, muito competente e convincente no papel desse anti-herói que é o seu personagem, o advogado de ética discutível Mick Haller.
Mick Haller não poupa esforços para ganhar dinheiro de seus clientes e nem para os livrar das mais duras penas. É um cara que está dentro do sistema, sabe como funciona e tem seus truques na manga. Quando vai defender um jovem ricaço da acusação de estupro e espancamento de uma prostituta, acaba desenterrando um antigo caso da sua carreira e descobrindo informações que pões sua vida e da sua família em risco. Haller se vê obrigado a rever alguns de seus conceitos na profissão, aos mesmo tempo que não consegue deixar de ser o bom e velho Mick Haller.
O poder e a lei, como todo filme de tribunal, revela boa trama e bons diálogos, e consegue prender o público nas suas quase duas horas de conspiração, ação e suspense.
Classificação PoA Geral

- Obra
- Baita Filme
X Bom Filme
- Bem Bacana
- Legal
- Meia-boca
- Ruim
- Péssimo
- Inclassificável 

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