Não se pode mensurar a tristeza de um colorado que vê seu time ser eliminado do Mundial de Clubes levando 2 a 0 do Mazembe, do Congo, ainda na semi-final, quando o adversário temido era quase que única e exclusivamente a Inter de Milão. O Inter, de Porto Alegre, teve a derrota mais significativa de sua história, que significou estancar, por tempo indeterminado, o sonho do segundo campeonato mundial, também ocasionando na primeira vez que um time africano chega à final de um Mundial e na primeira vez que um sul-americano fica fora dela.
Cada colorado sabe da dor e do desespero que foi ver Kabangu chutar sem maiores obstáculos, entre Bolivar e Índio, quase no ângulo esquerdo de Renan, aos 7min do segundo tempo e abrir o placar. Cada um sabe o quão surreal (e real!) foi assistir Kaluyituka pedalando pra cima do Guiñazu, entortando El Cholo para assim ajeitar a bola pro seu pé direito e acertar o canto de Renan, um gol que o mesmo Renan, há 3 anos, não tomaria, mas que ontem, até o Manga, em dia de Mazembe, aceitaria.
O Internacional não perdeu pelo salto alto de subestimar o time africano, o Colorado jogou sério, mas jogou pouco. Celso Roth que subestimou seu time, ao insistir no 4-2-3-1 que pouco deu certo com Sobis na esquerda e Matias de primeiro volante, preterindo ao 4-4-2 em losango, que deu certo contra o Prudente e que melhor encaixa os jogadores que Roth tem à sua disposição. Apesar disso, Sobis ainda jogou por ele e pelo Alcssandro. O centroavante colorado foi figura ilustrativa em campo.
O futebol ainda surpreende, ainda mais quando o regulamento permite zebras e o melhor time não se porta como o melhor. O 4-1-4-1 do Mazembe esteve correto a partida inteira, pouco variou. O time africano não marcou tão bem quanto precisaria na teoria, o Inter que, na prática, não soube ser efetivo. Carência vista no BR-10, que preocupava Celso Roth e foi o viés da derrota histórica do Inter. Quem dera, ao Colorado, ser tão efetivo quanto o goleirão Kidiaba, de estilo folclórico, chamativo, mas de defesas fundamentais.
Faltou ao Inter jogar tudo o que não joga desde que venceu a Libertadores. Faltou D'Alessandro ser o 10, faltou Kléber ser o lateral de cruzamentos e lançamentos cirúrgicos. Faltou a ousadia do treinador, que retirou Tinga, bem na partida, Sobis, participativo ao menos, e Alecssandro, para a entrada de Giuliano, Oscar e Damião. Os dois volantes ficaram, o esquema permaneceu o mesmo.
Nem tudo é culpa de Celso Roth. Jogadores tem seu parcela de culpa, diretoria tem sua grande parcela de culpa também. O Mazembe tem lá sua culpa e seus méritos, sua alegria, sua simpatia e o orgulho de quem, no mesmo ano que viu a primeira Copa do Mundo no seu continente, consegue a façanha de ser o primeiro time africano a chegar à final do Mundial de Clubes.
Cada colorado sabe da dor e do desespero que foi ver Kabangu chutar sem maiores obstáculos, entre Bolivar e Índio, quase no ângulo esquerdo de Renan, aos 7min do segundo tempo e abrir o placar. Cada um sabe o quão surreal (e real!) foi assistir Kaluyituka pedalando pra cima do Guiñazu, entortando El Cholo para assim ajeitar a bola pro seu pé direito e acertar o canto de Renan, um gol que o mesmo Renan, há 3 anos, não tomaria, mas que ontem, até o Manga, em dia de Mazembe, aceitaria.
O Internacional não perdeu pelo salto alto de subestimar o time africano, o Colorado jogou sério, mas jogou pouco. Celso Roth que subestimou seu time, ao insistir no 4-2-3-1 que pouco deu certo com Sobis na esquerda e Matias de primeiro volante, preterindo ao 4-4-2 em losango, que deu certo contra o Prudente e que melhor encaixa os jogadores que Roth tem à sua disposição. Apesar disso, Sobis ainda jogou por ele e pelo Alcssandro. O centroavante colorado foi figura ilustrativa em campo.
O futebol ainda surpreende, ainda mais quando o regulamento permite zebras e o melhor time não se porta como o melhor. O 4-1-4-1 do Mazembe esteve correto a partida inteira, pouco variou. O time africano não marcou tão bem quanto precisaria na teoria, o Inter que, na prática, não soube ser efetivo. Carência vista no BR-10, que preocupava Celso Roth e foi o viés da derrota histórica do Inter. Quem dera, ao Colorado, ser tão efetivo quanto o goleirão Kidiaba, de estilo folclórico, chamativo, mas de defesas fundamentais.
Faltou ao Inter jogar tudo o que não joga desde que venceu a Libertadores. Faltou D'Alessandro ser o 10, faltou Kléber ser o lateral de cruzamentos e lançamentos cirúrgicos. Faltou a ousadia do treinador, que retirou Tinga, bem na partida, Sobis, participativo ao menos, e Alecssandro, para a entrada de Giuliano, Oscar e Damião. Os dois volantes ficaram, o esquema permaneceu o mesmo.
Nem tudo é culpa de Celso Roth. Jogadores tem seu parcela de culpa, diretoria tem sua grande parcela de culpa também. O Mazembe tem lá sua culpa e seus méritos, sua alegria, sua simpatia e o orgulho de quem, no mesmo ano que viu a primeira Copa do Mundo no seu continente, consegue a façanha de ser o primeiro time africano a chegar à final do Mundial de Clubes.
Primeiramente, meus parabéns ao Mazembe, que postou-se de forma respeitável na partida.
ResponderExcluirQuanto ao meu time do coração, foi lamentável perceber que o futebol apresentado não foi o suficiente para chegar à partida final. Todos sabemos que um bom desempenho aliado a uma boa sorte faz parte de um conjunto mais expressivo para qualificação.
Não sei se tenho razão, mas os lances do Inter me pareceram muito comuns, comuns ao ponto de serem ineficazes nesta partida. O goleiro do Mazembe parecia estar totalmente acostumado aos lances de perigo do colorado.
Agora, não me surpreendi com o fato de ver os africanos avançarem com contra-ataques de velocidade e eficiência. Nos jogos da Copa do Mundo - por mais que tenham sido eliminados precocemente -, conferimos as seleções da África com seu futebol ousado e de jogadas marcadas pela velocidade.
Para encerrar, eu estava a caminho da faculdade enquanto a partida estava no seu segundo tempo. Antes de sair de casa, pensei: "Vou levar 2 camisas, caso o Inter perca eu troco, porque será inadmissível a derrota..." Pois é, não levei nenhuma roupa para substituir a camisa colorada, porque também pensei: "Sou colorado, se eu não demonstrar que sou, estou sendo muito fraco... Onde já se viu, não apoiar o Inter contra um timezinho da África?"
Final: Dá-lhe Mazembe!