"Por que fui calada?
Enquanto eu estava fazendo a minha performance, na Praça da Alfândega, fui cercada por aproximadamente dez policiais e retirada de lá contra a minha vontade.
Os policiais primeiro me levaram para fora da Praça, longe das luzes da Feira, acompanhada pelos brigadianos e duas motos, na presença de um grande público, amigos, leitores.
Perguntei o que estava acontecendo e disseram que eu precisava me identificar.
Depois me pegaram pelo braço e me puseram dentro de uma viatura com quatro policiais. Perguntei o que estava acontecendo e me disseram que eu estava sendo levada para fazer exames médicos. Eu chorava copiosamente pensando que, diante do público da Feira, eu era tratada como uma doente mental, bandida, criminosa, perturbadora da paz. E sem entender o que estava acontecendo, o que fiz de culpável."
Assim relata em seu blog a atriz e escritora Telma Scherer sobre o ocorrido na noite de sexta-feira, 12 de Novembro, na 56° edição da Feira do Livro de Porto Alegre. Segundo notícia veiculada no portal da Rádio Guaíba, foram expositores que acionaram a BM. Telma até agora não entende os motivos. Populares gravaram parte do que lá aconteceu:
Dia 16 de Outubro fato parecido ocorreu na Esquina Democrática (democrática?), no centro de Porto Alegre. A Brigada Militar interrompeu a apresentação da Cambada de Teatro em Ação Direta Levanta FaveLA com o pretexto de identificar os atores. A ação também foi filmada:
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