sábado, 21 de agosto de 2010

Pobre da bola!

Ceará e Grêmio não foi um bom jogo. São dois times em crise. Crise técnica, tática e psicológica, principalmente o Grêmio, que ainda não venceu fora de casa e, desta vez, passou longe de vencer a primeira. Renato decidiu manter o 3-4-2-1, enquanto Mário Sérgio mudou seu Ceará, promoveu surpresas e escalou o time no 3-5-2.

Poucas vezes nessa temporada as atuações individuais do Tricolor Gaúcho foram tão fracas. A começar pelo Willian Magrão, que começou o jogo já marcando gol, seu terceiro vestindo a camisa 9. Mas esse foi contra, aos 40 segundos de jogo. O Grêmio sentiu o gol, passou 20 minutos tonto, sendo atacado por um Ceará que muito buscou jogo pela direita. Aos 21 Neuton saiu da zaga, e carregou a bola e o Grêmio para o campo ofensivo, não deu em muita coisa, mas o Grêmio entrou no jogo.

O empate, aos 25, foi um achado, também contra. Se dependesse das próprias forças, dificilmente Grêmio e Ceará marcariam gols no primeiro tempo. Quando o Ceará teve tudo para converter pelos próprios méritos, Victor, em ótima partida, catou a cobrança de pênalti do zagueiro Fabrício, no finalzinho da primeira etapa.

No segundo tempo o Ceará mudou. Entrou Geraldo, vestindo a 10, para jogar no meio. Também entrou Magno Alves, com a 96 - mas como se estivesse com a 10-, para fazer o time jogar. Aos poucos o Grêmio foi se deixando controlar. Até porque Jonas, Douglas e Ozeia deixaram o Grêmio, para Portaluppi deixar de usar o 3-4-2-1 e tentar contra-atacar no 4-3-2-1.  Não funcionou, como não funcionou só Borges na frente, nem só Jonas, tão pouco os dois juntos, por alguns minutos.

Desde o início o Grêmio não marcou bem. Ferdinando e Willian Magrão foram péssimos. Bem diferente de péssimos foram o dupla Geraldo e Magno Alves, que acertaram o time de Mário Sérgio e fizeram Victor trabalhar. Aos 43 do segundo tempo, a jogada que começou nos pés de Magno, passou pelos pés do camisa 10 e acabou no fundo das redes, na vitória do Ceará e no choro emocionado de Geraldo.

2 a 1 merecido, pelos os 30 minutos finais do Ceará. Pelo restante do jogo, o zero a zero era quase um dever, que Victor até tentou contribuir, mas a fase é tão ruim que nada ajuda o Grêmio. Nem o próprio Grêmio se ajuda.

  

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