Foi o primeiro jogo do Renato depois de comandar treinos no Grêmio - dois. No meio da semana, também contra o Goiás, sem treinar a equipe, Portaluppi da beira do campo viu um Grêmio desorgaizado, nervoso, que perdeu o jogo e a classificação dentro do Olímpico.
Para o jogo de Domingo, primeiro Renato pensou em não perder. Montou o time de trás para frente, como manda o figurino em times fracos ou em crise. O Grêmio foi escalado no 3-6-1. No campo, desmembra-se num 3-4-2-1, com Souza e Douglas bem soltos. Victor, que perdeu a braçadeira de capitão para Souza, não correu riscos. O goleirão tricolor não precisou praticar nenhuma defesa, foi muito bem protegido por um trio de zagueiros e por uma dupla de volantes que foi eficiente que definiu o jogo. Os dois gols de Willian Magrão, depois de duas jogadas de bola parada, coroaram a boa partida do volante que, fazia tempo, não jogava bem.
Ficou longe de ser uma partida excepcional. Mas o Grêmio marcou bem, não tomou gols, criou boas oportunidades e saiu da zona do rebaixamento. É um bom recomeço para uma equipe que há 10 jogos não sabia o que era vencer. O 3-6-1 ainda é providencial, mas deve ser mantido até a confiança de alguns bons jogadores voltar de vez, como parece ter voltado a do Douglas, a do Neuton, a do Magrão, e como ainda precisa voltar a de Leandro, a de Borges, e a de Fábio Santos.
É um Grêmio recomeçando. E recomeça vencendo e saindo da zona do rebaixamento.
Já o Inter, entrou em campo descompromissado e pensando na Libertadores, ainda que o jogo fosse contra o líder Fluminense e o time escalado por Roth fosse reserva, com a excessão de Tinga - a não ser que na quarta Giuliano comece jogando.
O Colorado tem 20 pontos, tem um jogo a menos e tem time para correr atrás depois da competição continental. A derrota de 3 a 0 não deve pesar muito no ano colorado.
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