Dos times envolvidos em jogos decisivos no meio dessa semana que começa, apenas Internacional e Vitória perderam na abertura do BR-10. O Cruzeiro ganhou, do próprio colorado, Grêmio, Atlético-GO, Santos, São Paulo e Flamengo empataram. Todos entraram em campo com times mistos, fazendo uma mescla equilibrada entre titulares e reservas, menos o Inter.
Fossati escalou apenas Guiñazu e Kléber de titulares. O argentino porque este não cansa, corre igual na chuva, no sol, no frio, no calor, na grama ou no barro. O latereal Kléber porque não jogava desde o Grenal de domingo passado, sendo assim completaria 10 dias sem jogar até pegar o Estudiantes. No banco, as opções do Inter também eram limitadas, nenhum jogador importante com potencial de entrar e ajudar a reverter um resultado indesejado. O Cruzeiro, por exemplo - e a exemplo de outros -, além ter em campo bom número de titulares, deixou o restante deles no banco de reservas.
Independente das questões de arbitragem, muito protestadas no Beira-Rio pós-jogo, a equipe de Adilson Baptista era, no papel, mais time que o Inter escalado no papel. No campo, na bola, o Cruzeiro foi melhor também. Os três pontos que ficaram com a raposa são importantíssimos no contexto do BR-10, pois são duas equipes candidatas ao título e, no segundo turno, dentro do Mineirão, na condição de favorito o Cruzeiro pode vencer de novo e abrir 6 pontos de vantagem num confronto direto. É uma diferença que o Inter tem de desmanchar no decorrer do campeonato.
Levando em conta que o próximo jogo do Inter, contra o Estudiantes, é em casa, não submeterá os jogodores a nenhum tipo de viajem desgastante, o Colorado poderia ter dado mais atenção ao confronto de ter tentando melhor sorte contra o Cruzeiro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário