Foi no sufoco, mas foi. Mesmo perdendo de 3 a 2, e não jogando tudo aquilo que poderia, o Grêmio se classificou para a próxima fase da Copa do Brasil. O Tricolor agora espera Fluminense ou Portuguesa, que jogam nessa quinta-feira. Uma notícia boa o Grêmio já tem: pelo sorteio, na próxima fase o segundo jogo é no Olímpico.
O Grêmio na Ressacada não funcionou o tempo inteiro, principalmente na primeira etapa, quando foi dominado pelo Avaí na totalidade do tempo. A pressão dos primeiros 10 ou 15 minutos de jogo já era esperado, e numa partida nessas circunstâncias é normal o que time da casa, precisando do resultado, venha pra cima como veio. Mas a pressão do Avaí não durou 15 minutos, durou 45 minutos mais os 3 de acréscimos.
O discurso de Silas durante a semana foi mentiroso. O treinador negou em todas as entrevistas que o Grêmio jogaria se defendendo, pelo contrário, sempre afirmou que sua equipe seria ofensiva. Não foi que aconteceu, o Grêmio foi submisso à marcação do Avaí e não marcou tanto quanto o advesário, trotou enquanto o Avaí corria uma maratona em frente à área defendida pelo Victor. A falta de atitude do Grêmio culminou nas boas defesas de Victor e no gol do Avaí, aos 44mim.
O placar de 1 a 0 para o time de Santa Catarina ainda classificava o Grêmio, mas com o futebol apresentado pelas duas equipes no primeiro tempo a tendência era o Avaí aumentar a vantagem na segunda etapa e elimina o Tricolor. O que só não aconteceu porque o Grêmio mudou a atitude, Silas fez no intervalo o que deveria ter feito antes do jogo: mandou seus jogadores jogarem futebol.
Em 20 minutos o Grêmio fez o gol, perdeu algumas chances e, de novo, baixou o ritmo. A essas alturas com três volantes, a marcação continuou complicada. Os dois laterais não jogaram absolutamente nada e justamente pelos lado que o Avaí chegou à vitória. O golaço de falta do Rochemback tranquilizou, classificou o Grêmio, mas o futebol continuou aquém do esperado.
Agora, antes da Copa do Brasil semana que vem, tem Grenal no domingo. É dever do Silas perder o sono e achar uma solução para o Grêmio jogar mais. E que o substituto de Douglas não seja Hugo. Pode ser Maylson, Mithyuê, Rochemback ou Adilson, mas não Hugo, que não demonstra nenhuma vontade de reverter sua condição atual de reserva dentro do grupo.
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