Em São Paulo, 2 a 0 para o Corinthians. Em Porto Alegre, 2 a 2. A igualdade no placar do Beira-Rio consagrou Campeã da Copa do Brasil 2009 a equipe treinada por Mano Menezes. Em dois bons jogos, entres duas equipes qualificadas, os detalhes decidiram. Aliás, como sempre decidem.
No Beira-Rio, as torcidas estavam eufóricas. Os colorados esbanjavam esperança na virada; os corintianos esbanjavam confiança. As equipes, já em campo, demonstravam extremo comprometimento com a partida, como não poderia deixar de ser. Logo nos primeiros minutos, correria, faltas e cartões, para ambos os lados.
O Internacional, porém, estava nervoso, parecia despreparado para a decisão. Pois sempre considerei o Inter de Tite uma equipe preparada para jogar decisões, com cara de campeã. O Colorado não mostrou essa virtude na decisão da Copa do Brasil. Tite não conseguiu fazer com que sua equipe fizesse a habitual pressão dos 15 minutos iniciais, o Corinthians bloqueava bem, saia jogando com facilidade e qualidade.
O mês de junho foi extremamente prejudicial ao Internacional: escasso em vitórias, numeroso em desfalques. O time que jogou a decisão não jogava há um mês, praticamente.
O Corinthians foi corajoso, foi grande, como é e como se deve ser. Envolveu com certa facilidade o sistema defensivo colorado e abriu 2 a 0 naturalmente. Os três volantes colorados marcaram errado, permitiram o embate direto entre os laterais colorados contra os pontas corintianos que ainda contavam com o apoio de André Santos pela esquerda.
O goleiro Felipe foi executar sua primeira defesa só depois que seu companheiro (e baixinho) Jorge Henrique fez, de cabeça, o primeiro gol do Corinthians.
Com dois gols de desvantagem, Tite voltou do intervalo com três atacantes, mesmo esquema adotado por Mano desde o início da decisão. O Inter demorou para entrar no cilma do jogo, a primeira parte da segunda etapa foi morna, perfeita para os paulistas.
O primeiro gol do Inter foi um achado. Reacendeu o estádio. Reacendeu o time em campo. O Inter logo fez o segundo e empatou, os dois gols foram de Alessandro, talvez a única individualidade que tenha funcionado no Internacional.
Depois do segundo gol colorado, confusão das feias em campo. D'Alessandro expulso, balde de água fria e novamente silêncio no lado vermelho do estádio. A partir daí o jogo ficou excessivamente ríspido, nada que fosse interessante à equipe de Tite.
Corinthians Campeão com méritos incontestáveis.
Já o Inter, não pode esquecer o mês de junho. É preciso analisar com atenção o que pode ter abalado uma equipe de tal qualidade técnica e padrão tático até então vencedor. O Internacional está pretses a jogar outras competições e precisa urgente retomar seu norte.
Pois é...como boa colorada que sou, acordei meio deprê hoje. Chateada por ter perdido, mas muito mais chateada pela atuação lamentável do time que, mesmo tendo condições técnicas de ganhar, não conseguiu, mais uma vez, manter a tranquilidade.
ResponderExcluirPaciência...vamos adiante que a vida segue.
Beijo pra ti e bom texto, como sempre.
Chorei...
ResponderExcluirsó o que posso dizer