O filme não é o quão alegre, e leviano como aparenta o traileir. Quando acabaram os 148 minutos de filme, senti como se tivesse levado um soco no estômago. Nada leviano.
Com roteiro e direção de Sean Penn, Into the wild (nome original) é baseado na história real de Christopher McCandless. McCandless é um jovem idealista que larga tudo para viver uma experiência no Alasca, livre, com recursos que só a natureza lhe proporcionariam, longe da soceidade que conhecemos, convivemos e ajudamos a moldar.
Só fiquei mais socegado depois de assistí-lo pela segunda vez, no mesmo final de semana. Há passagens intrigantes na aventura de Christopher rumo ao Alasca, fazia observações pertinentes e por onde passou modificou de alguma forma a vida de quem pôde se relacionar.
O conflito com os pais, e as mentiras escondidas atrás de uma família pacata e bem sucedida foram seu grande combustível. A trajetória do rapaz me lembrou o jovem Ernesto Guevara e sua viajem pela América Latina com sua motocicleta.
Realmente há pessoas que nascem para serem os protagonistas da história. Esses correm atrás dos seus sonhos, vão às últimas consequências, e querem sempre mudar o mundo, não apenas o seu mundo.
Me conformo em ser apenas coadjuvante nisso tudo? Não sei ainda... daí o soco no estômago.
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A trilha sonora de Into the Wild é toda composta e interpreada pelo Eddie Vedder. Tem canções muito boas, que dão o clima certo ao filme. Encerro o post com uma delas.
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