Todos os dias em algum jogo de futebol no mundo o óbvio não acontece.
Não existe jogo jogado.
No futebol não há justiça.
Nem sempre o melhor ganha.
Quem não faz, leva.
O Grêmio não fez, é verdade, mas não levou. Foi um jogo unilateral, o Grêmio amassou, como poucas vezes assisti. O goleiro Victor só não foi um espectador tão privilegiado nesta quarta por não ter visto sua equipe sair vitoriosa do Olímpico, pois guardar a meta gremista foi apenas uma formalidade do futebol.
Foi um jogo de bastante contato físico, alguns cartões amarelos e um vermelho. Teve surpresa também, Roth escalou Jadilson na esquerda quando o provável era Fábio Santos. Jadilson é mais agudo nas investidas ofensivas, o que acabou dando mais opções à equipe.
O garoto Adilson correspondeu bem, mostrou vitalidade, técnica e plenas condições de guardar os três zagueiros. Réver mais uma vez comandou um sistema defensivo que quase não errou, e quando foi à frente por duas vezes quase fez o gol.
O Universidad do Chile teve sorte. O Grêmio não teve competência.
A partir da segunda metade do segundo tempo, além de não aguentar mais correr atrás do Grêmio, os chilenos tiveram um jogador expulso. A equipe de Roth não tinha mais esquema tático, a partir de certo momento do jogo o Grêmio contava com apenas um zagueiro de origem em campo, e três atacantes, no papel o esquema era 1-6-3.
Afobação atrapalha. No desespero foi quando menos o Grêmio criou.
Sorte? Competência? Justiça? Injustiça? Futebol...
Ignorando a tabela e o placar, o Grêmio estreou bem. Porém no apagar dos refletores do Olímpico, esse ponto somado tem gosto amargo.
COMPACTO DO JOGO:
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