quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Aqueles velhos bordões...

Todos os dias em algum jogo de futebol no mundo o óbvio não acontece.

Não existe jogo jogado.

No futebol não há justiça. 

Nem sempre o melhor ganha.

Quem não faz, leva. 

O Grêmio não fez, é verdade, mas não levou. Foi um jogo unilateral, o Grêmio amassou, como poucas vezes assisti. O goleiro Victor só não foi um espectador tão privilegiado nesta quarta por não ter visto sua equipe sair vitoriosa do Olímpico, pois guardar a meta gremista foi apenas uma formalidade do futebol.

Foi um jogo de bastante contato físico, alguns cartões amarelos e um vermelho. Teve surpresa também, Roth escalou Jadilson na esquerda quando o provável era Fábio Santos. Jadilson é mais agudo nas investidas ofensivas,  o que acabou dando mais opções à equipe.

O garoto Adilson correspondeu bem, mostrou vitalidade, técnica e plenas condições de guardar os três zagueiros. Réver mais uma vez comandou um sistema defensivo que quase não errou, e quando foi à frente por duas vezes quase fez o gol.

O Universidad do Chile teve sorte. O Grêmio não teve competência.

A partir da segunda metade do segundo tempo, além de não aguentar mais correr atrás do Grêmio, os chilenos tiveram um jogador expulso. A equipe de Roth não tinha mais esquema tático, a partir de certo momento do jogo o Grêmio contava com apenas um zagueiro de origem em campo, e três atacantes, no papel o esquema era 1-6-3.

Afobação atrapalha. No desespero foi quando menos o Grêmio criou.

Sorte? Competência? Justiça? Injustiça? Futebol...

Ignorando a tabela e o placar, o Grêmio estreou bem. Porém no apagar dos refletores do Olímpico, esse ponto somado tem gosto amargo. 


COMPACTO DO JOGO:

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