sábado, 29 de novembro de 2008

Ônibus

Ando de ônibus todos os dias. Diversas linhas, diversas empresas, diversos horário. É impressionante como acontecem coisas dentro de um ônibus. A maioria dessas coisas são até engraçadas. Me divirto andando de ônibus.

Mas nem tudo são flores!

Horários de pico são péssimos horários para se andar de ônibus.

O que presenciei essa semana não aconteceu num horário de pico. Sempre achei que um dia aquilo ia acontecer, até acho que já aconteceu outras vezes. Mas que eu tenha visto, foi a primeira. Me preocupo com isso! Não foi grave, mas poderia ter sido. E vai que um dia seja eu, ou minha mãe, minha irmã, minha namorada, minha avó... com a avó seria horrível!

Nos ônibus de Porto Alegre, e acretido que de todas as cidades sejam assim, há uma fileira de cinco bancos lá no fundo. São os últimos bancos. Os dois de cada canto têm outros dois bancos na sua frente, ou senão uma espécie de pára-peito, que fica ao lado da porta - não sei como chama aquilo. O detalhe é que o banco do meio oferece apenas o corredor ao usuário, não há onde segurar-se.

Acontece uma freiada brusca. Escuto gritos de susto, e um estrondo. Olho pro lado e vejo uma mulher estendida no chão. Ela estava sentada naquele bendito banco central da fileira dos cinco últimos. Simplesmente voou pra frente. Levantou gemendo de dor e voltou ao seu lugar. Machucou apenas o ombro direito, mas teve sorte, bateu com o ombro, poderia ter sido com a cabeça.

O motorista foi até o fundo do ônibus, explicou o que tinha acontecido, o porque de ter freiado bruscamente, ofereceu socorro e a mulher recusou. Argumentou que era apenas o ombro e só iria ficar dolorido. Após fazê-la assinar um termo de compromisso, para que não haja problemas futuros, o motorista seguiu viajem.

Aquele banco é perigoso. 

Ainda não entendo a falta do sinto-de-segurança na condução pública. Entendo menos ainda a cabeça do giríco que projetou estes veículos.  

Nenhum comentário:

Postar um comentário