domingo, 4 de janeiro de 2015

Sobre as vantagens de ser invisível

Neste domingo, assisti pela enésima vez o excelente As Vantagens de Ser Invisível (2012), filme de Stephen Chbosky, curiosamente uma adaptação do livro de sua própria autoria. O longa é um primor, umas das melhores obras que o cinema já produziu sobre ser adolescente.

Lá no dia 29 de outubro de 2012, quando publiquei neste blog o Filme de Segunda 88, justamente sobre As Vantegens de Ser Invisível, eu não tinha entendido tudo. Ao contrário do que escrevi há dois anos, não ignore esse título. Ele faz todo sentido e reproduz exatamente aquilo que o filme e o livro de Chbosky querem nos dizer. 

Não é fácil ser adolescente, nunca foi, nem nunca vai ser. Mas se caso fossemos invisíveis, poderia ser menos difícil, quem sabe... E qual a real vantagem de ser invisível se apenas o somos porque os outros não nos notam? É nessa época em que temos a pressão de ser jovem, e isso significa obrigatoriamente ser feliz, ser descolado, ser aceito em uma tribo, gostar de festas, ter amigos e decidir o que vocês vai ser pelos próximos 60 anos. Como se fosse simples.

Não canso se ver a trajetória de conflitos, traumas, descobertas e de amizade do trio Charlie, Patrick e Sam (Logan Lerman, Ezra Miller e Emma Watson, respectivamente). Esse é um dos filme que levo pra vida, e que sempre me emociona.

Nessa época de feriadão estendido, de muito ócio, achei seria bom começar o ano escrevendo (ou reescrevendo) sobre um filme que faz muito sentido, pelo meno para mim. Serve como uma autocorreção, como um forma de refletir sobre aquilo que julgava ter compreendido e também como votos de um ano novo. Desejo que todos comecem 2015 pelo menos com bons filmes, e que As Vantagens de Ser Invisível seja um deles.


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