domingo, 5 de maio de 2013

Inter Campeão Gaúcho 2013

Um número infindável de motivos podem ser elencados para se comentar o final de uma competição e a conquista de um título. Não é diferente com o Internacional e o Campeonato Gaúcho 2013, merecidamente ganho pela terceira vez consecutiva pelo colorado.

O Inter se interessou, levou a sério e quis esse título. Sabe e tem consciência do tamanho de um título regional. Entende que não é a glória máxima - obviamente está longe disso -, mas até este dia 5 de maio, é o que há para ganhar. E o Inter ganhou. Nos pênaltis, com o dono do time, o argentino D'Alessandro, errando a primeira batida, e com um outrora contestado Muriel, pegando a cobrança decisiva. Coisas da bola. 
Mauro Schaefer/Correio do Povo
Nos 90 minutos, um jogo de poucas alternativas. O Juventude de Lisca foi maior do que poderia ser, foi corajoso e segurou o Inter enquanto seu fôlego permitiu. Jogou melhor no primeiro tempo, fazendo uma linha de marcação com quatro homens no meio-campo. Um deles, aberto na esquerda, Bergson, marcando e dificultando a vida de Gabriel. O lateral colorado sentiu, e jogou pouco.

Ao time do Juventude, do bom goleiro Fernando e do interessante volante Fabrício, faltou a segunda parte. Se por um lado, com esforço e aplicação tática, o time da serra segurou o 0 a 0 diante de quase 20 mil colorados, ficou evidente a falta de munição ofensiva.

Fator importante e boa notícia para o colorados. O técnico Dunga tem o espírito vencedor do jogador Dunga. Desde que assumiu a função de treinador na Seleção Brasileira, em 2006, o atual técnico do Inter disputou e foi primeiro colocado nas eliminatórias da Copa do Mundo, venceu a Copa América 2007, venceu a Copa da Confederações 2009, em 2010 perdeu a Copa e agora, em 2013, em sua primeira competição pelo Inter, levanta a Taça do Gauchão. Ou seja, o aproveitamento de Dunga é monstruoso.

Em campo, o Inter ainda tem o que melhorar. É um time em evolução e não há jeito melhor de evoluir que vencendo. Dá confiança, dá moral e se estabelece uma estrutura tática favorável para que, aos poucos, se mexa nas peça necessárias.

Acabou o Gauchão. Agora, é bola pra frente, Copa do Brasil e ainda o BR-13.

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