Vou aproveitar esse hiato de jogos de Grêmio e Internacional para escrever um pouco sobre a Seleção do Mano, coisa que raramente fiz desde que ele assumiu o cargo.
Final de 2009, início de 2010, quando começaram a surgir Neymar e Ganso no time do Santos, se tinha uma convicção muito grande que Ganso seria o camisa 10 da Seleção pelos próximos anos, se não já em 2010, mas em 14 com certeza. Certeza que já não é tão grande. Paulo Henrique Ganso não estourou tal qual seu amigo Neymar, um craque das quatro linhas. Ganso continua com todo o potencial para ainda ser o craque que se espera, mas as lesões e alguns problemas psicológicos seguem o atrapalhando.
E quem não tem Ganso, caça com Oscar. O trocadilho é horrível, totalmente diferente do futebol do meia colorado nos dois últimos jogos da Seleção Brasileira. Manos Menezes acertou o time com ele, e ele também acertou o time. Contra Dinamarca e Estados Unidos duas boas vitórias, com a equipe jogando bem e desenhando a base do time das Olimpíadas.
No 4-2-3-1 que Mano usa desde os tempos de Grêmio, há momentos interessantíssimos de 4-3-3, que é quando o time compacta e marca o adversário na saída de bola. Pelos menos dois gols saíram de roubadas de bola perto da área adversária. Oscar é um dos grandes responsáveis. Se não tem a classe e os súbitos de genialidade dos lançamentos de PH Ganso, Oscar tem pra si a movimentação e a vitalidade que o santista não costuma demostrar. As características do colorado foram essenciais nas duas vitórias.
Oscar não serve só para as Olimpíadas. Pelo que jogou, pelo que tem jogado no Inter, e pelo que Ganso tem deixado de jogar, a 10 é do garoto. Neymar é outro que não pode faltar. Hulk está fazendo por onde e merecendo seguir na principal. Uma pena que Lucas ainda não tenha entrado bem no time de Mano, mas é alternativa fantástica para o treinador. E na zaga, Thiago Silva é um monstro.
Manos Menezes finalmente parece ter acertado o caminho.
Nenhum comentário:
Postar um comentário