domingo, 3 de julho de 2011

Idas e vindas

Enquanto algumas coisas legais se vão, outras (ainda bem!), retornam. Falo de Superguidis e Terça do Ministério.
A Superguidis estava entre as principais bandas do rock nacional na última década. Isto, infelizmente, ainda não garante lugar de destaque no mercado fonográfico nem uma sustentabilidade econômica desejável e/ou suficiente. O anuncio foi via twitter, semana passada, em pleno feriadão: “A Superguidis informa que encerra suas atividades, por interesses pessoais que conflitavam com os da banda”.
O quarteto de Guaíba, formado por Andrio Maquenzi, Lucas Pocamacha, Diogo Macueidi e Marco Pecker, seguido aparecia em listas dos dez mais de alguma coisa de alguma revista ou site especializado do rock nacional. Ano passado os caras se dedicaram exclusivamente à banda, fechando o ano com uma turnê de 60 shows pelo Brasil. Como todos estudam e tem suas atividades fora da banda, chegou um momento em que tiveram de optar entre seguir tocando juntos ou seguir tocando a vida.
Com três discos lançados, a Superguidis já trabalhava para o lançamento do quarto álbum para 2012. Estavam quase alcançando 10 anos de banda, que é o tempo em que as coisas começam a dar mais certo. Uma pena que não tiveram esse fôlego e essa paciência. Mas, com certeza, eles têm seus motivos.
Sorte, para nós que gostamos e nos identificamos com o som da Superguidis, é que as músicas estão por aí, na rede, à nossa disposição. Ademais, vem por aí um DVD, que estava em produção, e deve ser lançado na internet.
Por outro lado, na categoria "vindas", terça passada, 28 de junho, marcou o retorno da Terça do Ministério. Pra quem não sabe ou não lembra, a Terça do Ministério era um programa de rádio que acontecia dentro de outro programa, o Pijama Show da rádio Atlântida. Nas noites de terça, Everton Cunha, vulgo Mr. Pi, recebia no estúdio da rádio seus amigos músicos, nomes carimbados da cena gaúcha, como Rafael Malenotti (Acústicos & Valvulados), Duda Calvin (Tequila Baby), Alemão Ronaldo, Diego Floreio (Vera Loca), Sady (Nenhum de Nós), entre outros.
O encontro não tinha pauta, entravam madrugada a dentro tocando o que desse na telha e falando sobre os mais diversos assuntos. E assim foi por seis anos, até o Pijama Show sair da madrugada da Atlântida em Setembro de 2010 e passar para a faixa da manhã da rádio. Particularmente, o Pijama Show e a Terça do Ministério tiveram uma importância fora do comum na minha adolescência. Guardo boas lembranças e amizades daquelas madrugadas.
A volta do programa não foi dentro do Pijama nem na rádio, foi na internet, com transmissão ao vivo e em vídeo, e com a participação do Mr.Pi. E foi legal! Com o velho clima do progarama, com o acrescimo da imagem, o que funcionou muito bem. Vida longa à Terça do Ministério!!!

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