A derrota de 1 a 0 para o Jaguares, no Estádio Victor Manuel Reyna, em Tuxtla Gutiérrez, foi a primeira do Inter nessa Libertadores. Mesmo jogando bem próximo do ideal, no 4-2-3-1, com Bolivar e Índio na zaga, Kléber e Nei nas laterais, Bolatti e Guiñazu de volantes, Oscar, D'Alessandro e Zé Roberto de armadores e Damião de referência no ataque. Como ideal, considero o time com Rodrigo no lugar de Índio e Sobis na vaga de Zé Roberto, alterando o sistema para o 4-4-2.
Abaixo de muito calor, Jaguares e Inter fizeram um primeiro tempo chatíssimo, embora o colorado tenha levado senvível vantagem na posse de bola. Mas apresentou o velho problema de objetividade, de não conseguir converter em gols a sua vantagem no jogo. Com as mudanças do técnico do Jaguares logo no intervalo, os mexicanos equilibraram as ações de tal forma que logo abriram o placar, depois de falhas individuais de Nei e Índio.
Celso mudou a equipe, mudou o esquema, mas não era o dia do Inter. Com a derrota, a massa crítica da imprensa e da torcida voltou a pegar pesado com o treinador. Pedem a cabeça de Roth como noutros tempos se pedia a cabeça de uma bruxa. Acho exagerado, como também é exagero quando Roth peca pela "convicção" (teimosia). Mas na Libertadores, que é o que importa, o saldo é positivo e a coisa não é tão preta. No último jogo da roda, dentro do Beira-Rio, contra o Emelec, o Colorado garante a classificação com vitória ou empate. Ou seja, vai classificar. Ainda mais que Celso já sinalizou na entrevista após a derrota que vai providenciar mudanças.
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