30 dias de noite
O fato é que tem faltado tempo de ir ao cinema ou de pegar na locadora filmes mais novos. Por isso vou falar de 30 dias de noite, um bom terror sobre vampiros, lançado em 2007. O filme é baseado na HQ de Steve Niles e Ben Templesmith. Niles, inclusive, é um dos três roteiristas do filme.
O longa é mais um bom trabalho do diretor britânico David Slade, que estreou nas telonas em 2005, com o psicótico e interessante Menina má.com. Depois, o diretor abraçou dois projetos vampirescos: 30 dias de noite (2007) e Eclipse (2010). Este segundo eu não assisti, entretanto não é um filme muito bem recebido pela crítica. Mas em seus dois primeiros filmes David Slade tem mão firme, trabalha bem e dá bom ritmo às duas histórias de terror.
A grande sacada de 30 dias de noite é que os vampiros descobrem um lugar que é um verdadeiro paraíso, a pequena cidade de Barrow, no Alasca, que no pico do inverno não recebe a luz do sol por um mês. Nesses trinta dias de noite pouca gente fica na cidade, os que podem embarcam no último avião antes da penumbra e vão passar o inverno em local menos inóspito. Barrow, durante um mês, é escura e inacessível. Um prato cheio, farto e suculento para qualquer vampiro.
O terror e o caos começam quando um bando de chupadores de sangue se instalam na cidadezinha, cortam a luz, a comunicação e decidem jantar os que lá estão. Um grupo de sete ou oito consegue se esconder e formam uma espécie de resistência, liderados pelo par romântico (em crise) do filme, o xerife Eben (Josh Hartnett) e a soldado do corpo de bombeiros Stella (Melissa George). A crise entre os dois não vem dos quadrinhos, é um recurso do filme para dar um salzinho a mais no final da história.
A maquiagem de 30 dias de noite não é extravagante, mas é de uma competência maravilhosa. Assim como nas cenas de ação, com recursos de efeitos especiais modestos, mas corretíssimos, sem deixar furos. Não dá para dizer o mesmo do andamento do roteiro, dá para torcer o nariz na passagem dos trinta dias, fica meio confuso e pouco crível a maneira como os sobreviventes se escondem e se alimento. Mas nada que não dê para fazer vistas grossas e fazer que nem viu.
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