domingo, 3 de abril de 2011

Eleições do Conselho Tutelar de Porto Alegre

Reproduzo a seguir o texto do meu amigo, estudante de jornalismo da UFRGS, Jônatha Bittencourt, sobre a atuação da comunidade portoalegrense na escolha das equipes de atuação do Conselho Tutelar da cidade. Votação que acontece no dia 10 de abril. Em seu blog, Jônatha traz todas as informações sobre o pleito mais uma entrevista exclusiva com o prefeito José Fortunati.

Conselho Tutelar: o futuro desde já
Em busca de uma definição objetiva, podemos conferir no Estatuto da Criança e do Adolescente - popularmente conhecido pela sua sigla (ECA) -, que “o Conselho Tutelar é um órgão permanente e autônomo, não jurisdicional, encarregado pela sociedade de zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente” (artigo 131 da Lei Federal n.º 8069/90). Ele atende aos mais diversos casos de maus tratos físicos e psicológicos, discriminação, negligência e opressão às crianças e adolescentes.
Com base nessa definição, podemos relacionar o acompanhamento prestado pelo Conselho Tutelar à assistência dos cidadãos a sua nação.
Um povo que não tem o mínimo interesse pelas circunstâncias nas quais o seu país se encontra, não deve esperar um futuro promissor. Constata-se uma massa de mentes envoltas em ideias, raciocínios, ideologias, porém desinteressadas pela política - é claro, por muitos motivos e, talvez, razões “nobres” em si. No entanto, essa mesma gente pode ser encontrada fazendo as mais relevantes críticas e observações negativas quanto à fases de declive nacional. E encontrada desfrutando das boas fases de seu país.
Qual a visão da sociedade em relação às crianças e adolescentes dos nossos dias? É a melhor possível? Alguma projeção para o futuro? Algo necessita ser ajustado? A resposta para essas perguntas não se encontra no desinteresse. Da mesma forma que o futuro não se encontra bem nas mãos de indiferentes, não pode ser bem encaminhado por imediatistas – por mais importantes que sejam na execução dos planos.
A nossa sociedade é como um organismo, os órgãos trabalham em conjunto, cada um com uma função específica, cada qual com sua relevância. O Conselho Tutelar é responsável pela renovação e preservação constantes, mas não pode trabalhar sozinho. A população faz parte desse corpo que é permeado de complexidades, ela tem grande importância nisso. E são em momentos de liberdade, como nas eleições para o Conselho Tutelar, cujos votos não são obrigatórios, que o real interesse de progresso pode ser expresso por cada cidadão.
As crianças e adolescentes já estão caminhando no futuro [por nós construído].

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