Na tarde de quarta-feira, dia 9, o prefeito de Porto Alegre José Fortunati reuniu a imprensa local para apresentar o novo sistema de monitoramento de coleta de lixo da capital. O serviço pode ser acessado por qualquer cidadão, basta acessar a página do DMLU no site oficial da prefeitura e vizualizar no mapa a localização dos caminhões de coleta em tempo real.
Mário Moncks, diretor-presidente do DMLU vê com bons olhos o sistema desenvolvido pela Procempa, que possibilita ao órgão uma fiscalização mais precisa quanto a horário, trajeto e velocidade dos caminhões. Para o cidadão comum, vale a mesma premissa de fiscalização e controle.
Sem dúvida a modernização da coleta seletiva de Porto Alegre é importante. É fato que o monitoramento da circulação dos veículos coletores de lixo é uma ferramenta a mais para o cidadão usufruir. Porém, não visa melhorar significamente a qualidade do serviço prestado, nem sua eficiência. Não surpreende, por isso, que esse upgrade não tenha custado nada aos cofres da prefeitura (segundo consta no site oficial da prefeitura).
Em Porto Alegre, são recolhidos, em média, 1000 toneladas de lixo por dia nas mais de 10.500 ruas cadastradas para receber o serviço. O que é recolhido é levado até o Aterro Sanitário de Minas do Leão (a 113 km de Porto Alegre). Nas principais ruas e avenidas, o caminhão passa todos os dias, nas demais localidades, de duas a três vezes.
Em contrapartida, Fortunati afirmou que, ainda esse ano, começa o processo de conteinerização do lixo no centro da capital. Serão, inicialmente, 1.200 contêineres que possibilitarão que o lixo seja colocado em qualquer horário pelo cidadão. Acredito (e torço) que seja sistema semelhante ao de Caxias do Sul, exemplo de coleta seletiva de lixo no Brasil.
*A título de curiosidade, consultei o site do DMLU antes de fechar esse post, à 1h de sábado: cerca de 10 caminhões ainda circulavam pela Porto Alegre.
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