ATUALIZADO 20h56: Grêmio e Caxias se enfrentam na quarta-feira, dia 9 de março, decidindo no Olímpico a final da Taça Piratini. Nos final do post, os gols de Grêmio e Cruzeiro de Porto Alegre.
Estaria orgulhoso o escritor Moacyr Scliar, falecido à 1h desse domingo, caso estivesse junto aos 15 mil torcedores que estiveram no Olímpico e viram um Cruzeiro organizado, jogando bem, e dificultando e muito a classificação do Grêmio. Scliar, aos 73 anos, fazia parte dos poucos que têm o Cruzeiro de Porto Alegre como primeiro clube do coração.
Estaria orgulhoso o escritor Moacyr Scliar, falecido à 1h desse domingo, caso estivesse junto aos 15 mil torcedores que estiveram no Olímpico e viram um Cruzeiro organizado, jogando bem, e dificultando e muito a classificação do Grêmio. Scliar, aos 73 anos, fazia parte dos poucos que têm o Cruzeiro de Porto Alegre como primeiro clube do coração.
O Grêmio entrou completinho em campo, o mesmo time que enfrentou o Junior Barranquilla na quinta-feira pela Libertadoes, na Colômbia. A principal diferença do time de quinta pra esse de domingo foi o posicionamento do meio-campo. O losango foi desconfigurado, Carlos Alberto, que mesmo assim não fez boa partida, jogou ao lado de Douglas, atuando preferencialmente pela esquerda. Adilson jogou mais próximo de Rochemback e variou de posição com o capitão gremista.
Num jogo complicado, uma vitória de 4 a 2, tem como Borges, autor de três gols, não ser o destaque? Difícil, o centroavante tem todos os méritos. Mas não passa em branco as ótimas atuações de Rochemback, Gabriel - autor de um dos gols - e Douglas. Mesmo com este último perdendo dois gols feitos no final do jogo, quando já atuava de atacante, ao lado de Borges (e depois Viçosa). O camisa 10, quando quis jogo, jogou demais, apesar das muitas faltas que sofreu no primeiro tempo.
O Grêmio estava cansado, e esse é um dos preços que se paga por ser clube grande e ter muitos compromissos dentro de uma agenda apertada. O Cruzeiro do técnico Leocir Dall'Astra não tem culpa, imprimiu um ritmo de marcação muito forte, que dificultou demais para o Grêmio enquanto estava 0 a 0. O Cruzeirinho poderia, inclusive, ter saído na frente não fosse a boa defesa de Victor.
O azarão da Taça Piratini, que desclassificou o Internacional (plantel B), jogou num 4-4-2, bem compactado, com todo mundo muito próximo. Chegou aos dois gols no segundo tempo, se aproveitando de uma dificuldade que o Grêmio vem apresentando na bola aérea defensiva. No primeiro gol, o baixinho Jô, segundo atacante de bom futebol, venceu no pulo o lateral Gabriel e deixou o jogo num tenso 2 a 1. Mais tarde, quando Borges já havia feito seu terceiro gol, o grandalhão zagueiro Léo venceu Gilson e Victor, fazendo um bonito gol de cabeça.
Renato mudou o time para voltar a ter mais tranquilidade. Voltou a usar o Bruno Collaço no meio campo em alternativa a Carlos Alberto, desenhando de novo um losango no meio-campo gremista. Na frente, apesar da assistência para o segundo tento do goleador da tarde, André Lima repetiu atuação apagada, deu lugar a Escudeiro. O argentino fez o papel de ponta de lança no meio campo, empurrando um Douglas cansado para o ataque. Embora tenha jogado pouco tempo, entrou bem o Escudero.
O próximo compromisso do Grêmio é pela Libertadores, contra o Léon do Peru, às 20h15 no Olímpico. A dúvida fica quanto a volta do Lúcio. A tendência talvez seja a saída de Adilson e um Grêmio no 4-1-3-2. Na quinta vai dar certo, mas o Tricolor tem problemas lá atrás, principalmente por onde jogam Gilson e Paulão. O adversário da final da Copa Piratini, até o fechamento deste post, ainda é indefinido.
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