É de 1957 o hit de Bobby Helms que toca em 110% dos filmes natalinos americanos e, quiçá, do mundo! Jingle bell, jingle bell, jingle bell rock, jingle bells swing and jingle bells ring.
Em Porto Alegre, 2010. E o rock aqui é da Dingo Bells, e não tem nada a ver com Natal. Mas tem muito a ver com muita coisa, só coisa boa. Da psicodelia mutante ao yeh yeh yeh beatle. A banda, que já está na estrada desde muito antes, lançou seu primeiro álbum ano passado, na finaleira. Entrando fevereiro de 2011 a dentro o disco, homônimo, ainda soa a lançamento.
O álbum já começa bem, pois tem seis músicas, é divertido de ouvir e não cansa. Pra mim, discos de 15, 16, 18 faixas são coisa do passado, a não ser que seja um trabalho muito diferenciado e conceitual. Ainda mais levando em conta o custo de gravar um álbum grande, atualmente é dinheiro que vai e não volta.
Produzido pelo onipresente Ray Z e pela própria banda, o disco trás composições interessantes, não necessariamente com sentido, mas com boas rimas, boa métrica, com uma história diferente quase que em cada frase! Como em Frutos do Mar: "Pro mar.../ Eu vou pro mar catar pepino / E se não der vendo meu carro / Tomo um chá, fumo um cigarro / Faço as cores misturar".
Dingo Bells é um power trio em que todos cantam e tocam vários instrumentos, e isso é excelente, dá um tempero a mais com relação às outras bandas. Dingo Bells é Rodrigo Fischmann, voz/bateria/percussão, Felipe Kautz, voz/ baixo/ guitarra/ stylophone e Diogo Brochmann, voz/guitarra/baixo/escaleta/violão. Os três assinam as composições.
No http://www.myspace.com/dingobellsrock dá pra ouvir e baixar o álbum, no @dingobells dá para seguir a banda e, para ver ao vivo, 21 de março no Opinião, depois os caras saem e tocam em Floripa, Curitiba e São Paulo. Ainda segundo twitter das banda, tem show surpresa em POA semana que vem, não se sabe onde.
Por enquanto, sugiro que fiquem com a boa surpresa que é a Dingo Bells.
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