Poderia ter sido 3 ou 4 a 0 para o Grêmio, devido a superioridade do Tricolor no Serra Dourada diante do Goiás. Poderia, no entanto, ter sido 1 a 1, caso o árbitro José de Caldas Souza tivesse marcado o pênalti que Paulão cometeu em Rafael Moura aos 44min do segundo tempo. Mas com o gol de Diego Clementino, dois minutos depois do lance de penalidade, em boa jogada tramada, como fora a jogada do primeiro gol gremista, ficou no 2 a 0 mesmo.
O time do Goiás é um time confuso. Foi um time confuso. Um 3-5-2 com improvisações, que ora parecia um 4-4-2, com os jogadores mudando de função e variando a marcação individual em Jonas, que apanhou bastante no primeiro tempo. O Goiás jogou enquanto Jones ocupou a direita de ataque ou até a ala por aquele lado. Isto aconteceu em três momentos diferentes do jogo, foi quando o time da casa incomodou.
De resto, assistiu a um Grêmio cadenciador, tocando a bola com Douglas, Rochemback e Jonas. Acelerando o jogo quando preciso, com Gabriel, em grande noite, Lúcio e Fábio Santos. André Lima muito bem fazendo a parede e tabelando com quem vem de trás e, claro, fazendo gol.
O Grêmio poderia ter forçado mais, se esforçado mais. Melhoraria um futebol que foi razoável. Mas um futebol que já tem cara, há muito tempo. Renato acertou a mão com o seu 4-4-2 com meio-campo em losango. Não à toa o Grêmio volta a respirar no BR-10, chega aos 50 pontos e vê uma tabela de jogos que não é muito complicada.
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