quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Mestre Jonas


Fica a sugestão de música para se ouvir lendo esse texto. Ou para ouvir vendo o Grêmio jogar, ou ainda para ver o Jonas marcar gols. Jonas marcar gol e Grêmio jogar, aliás, é quase uma redundância nesse BR-10. O Artilheiro fez mais três contra o Grêmio Prudente, na vitória por 4 a 0, e chegou aos 17 gols no campeonato. O artilheiro que se emociona na coletiva após o jogo é o mesmo que ajuda o Grêmio de Renato Portaluppi a alcançar os 42 pontos, a momentânea 8° colocação e o terceiro melhor ataque do campeonato, ao lado do Santos de Neymar e atrás dos líderes Fluminense e Corinthians.

Renato repetiu o mesmo esquema que venceu bem o São Paulo há uma semana, o 4-4-2 com meio-campo em losango. Contra o Prudente, o mesmo Vilson na cabeça da área e abertos nas beiradas do campo Willian Magrão e Lúcio, marcando e atacando. Principalmente Lúcio, que jogou e atacou muito e não pode mais sair do time. Dessa maneira, mais Gabriel e Fábio Santos vindos de trás, Douglas carimbando todas e não segurando tanto, o Grêmio é um time veloz. Joga diferente de quando tem Souza e Rochemback.

E rápido o Grêmio abriu o placar, em bela jogada pela esquerda, aos 45 segundos de jogo. Um tipo de combinação que funcionou o jogo inteiro e vem funcionando desde o acréscimo de Lúcio por ali. Interessante é que o Prudente até incomodou, é um time surpreendentemente veloz, que toca bem a bola. Mas falta força física, falta preparo técnico e tático. Um pouco de maturidade. Falta mais um Wesley, o bom atacante que caiu pelos lados e cria boas situações. Serviu para fazer Marcelo Grohe trabalhar, e trabalhar bem, fazendo boas e seguras defesas.

O Tricolor ganhou ao natural, sem fazer força. Parece que fazia gol quando queria. Fez quatro, se forçasse fazia cinco ou seis. Jonas fez das suas, perdeu um daqueles gols que só ele perde. Willian Magrão voltou bem. E Fábio Santos, mesmo em noite pouco inspirada, não joga tão precário futebol para ser vaiado até quando pisca o olho.

Um comentário:

  1. Para se falar em jonas... Menos, bem menos, quase nada....


    André Lima hasta la muerte....

    Menos jogos, menos chutes em gol, mais efetividade...

    FATO...

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