Neste final de semana finalmente assisti ao "Brüno", filme do humorista Sacha Baron Cohen, o mesmo criador de Borat. A história de Brüno é contada ao mesmo mote de Borat, em forma de documentários, com cenas roterizadas e planejadas e outras completamente improvisadas, onde pessoas participam do documentário sem saber que se trata de um humorístico e nem imaginam que Brüno é um personagem.
Não é uma comédia para agradar gregos e troianos. Assim como o primeiro, o segundo filme de Sacha é provocador, um humor feito com o propósito de incomodar muita gente, causar espanto aos desavisados e boas gargalhadas nos que entendem a ousadia do comediante e, principalmente, assistem ao filme despidos de todos seus conceitos e preconceitos.
Domingo à noite, de encontro à comédia de Sacha, assisti ao primeiro filme protagonizado por Russel Crowe, Romper Stomper - no Brasil, intitulado de Skinheads, A força Branca. O filme é autraliano, de 1992, conta a história de uma gangue de neonazistas, liderada pelo personagem de Crowe, que caçam vietnamitas recém chegados na cidade. É um bom filme, de atuações muito interessantes, com bastante ação e algumas cenas perturbadoras de violência - não quanto o filme mereceria. Romper Stomper chupa muita coisa do clássico Laranja Mecânica, tem um ritmo muito parecido ao genial filme de Kubrick.
Mas o melhor do filme, com certeza, é que os caras não se dão bem e vão se complicando no decorrer da trama. O sentimento, logo no principio do filme é o de que a humanidade é um negócio que definitivamente não deu certo. Apesar de a máxima ser verdadeira - realmente não deu! -, em certos momentos bate um alívio.
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