terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Bicampeão Sub-20


É o quarto ano que a Confederação Gaúcha de Futebol organiza o Campeonato Brasileiro sub-20. O aproveitamento do Grêmio é impressionante: três finais disputadas e dois títulos conquistados. Nessa tarde quente de Terça-Feira em Porto Alegre, o clube gaúcho conquistou o segundo caneco depois de uma vitória apertada sobre o Atlético Mineiro.


Cerca de 5 mil gremistas foram ao aconchegante e reformado estádio do Zequinha, clube simpático aos portoalegrenses da Zona Norte da cidade. A torcida assistiu a um jogo equilibrado desde o começo. O Grêmio iniciou tentando imprimir seu ritmo de jogo, mas o acabamento da jogada mostrou-se precário, o sistema defensivo do Galo Mineiro venceu todas as jogadas contra os dois atacantes do Grêmio, e ainda não permitiu o ingresso do meia (improvisado) Bérgson na sua área. O jogo ficou de intermediária à intermediária. O Atlético, quando ameaçava, destacava-se a figura de Wendel, camisa 10 e expoente técnico da equipe.

O gol do título gremista saiu de uma jogada não trabalhada, quase sem querer, aos 30 mim do primeiro tempo. O Atlético Mineiro sentiu o golpe, o lateral direito que apoiava bastante parou de subir, os dois pontas não receberam mais bolas, Wendel ficou isolado no meio, sem ter com quem tabelar. Foi o memento em que os volantes do Grêmio, Fernando e Bruno Renan, tomaram conta do jogo.

No segundo tempo quem se encolheu foi o Grêmio. O treinador do Atlético colocou outro armador pra jogar junto com seu camisa 10, o que deu certo. Invertendo bola e trocando passes o Galo pôs o Grêmio na roda. Muito pela fragilidade ofensiva dos gaúchos: os atacantes atuaram como uma verdadeira parede, a bola batia a voltava. Quem segurou o título gremistas foram os guris da zaga. Saimon é um grande zagueiro. O camisa 3, além de capitão, é quem comanda todas as ações defensivas do Grêmio. O volante Fernando também é destaque.




Agora, de bons valores, pouco se tira de ambas as equipes. Aliás, não foi um campeonato de grandes destaques técnicos.

Uma pena é o egoísmo das torcidas organizadas. Insistem em pendurar seu "trapos" na beiro do campo. Quando no Beira-Rio e no Olímpico, tudo bem, não atrapalha em nada. Mas num estádio como o do Zeguinha, prejudica a visão dos torcedores "normais". Ano passado ocorreu o mesmo problemas, vi pessoas reclamando e alguns trapos foram retirados, não todos. Esse ano a beira do campo estava tomada.

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