Azar, eu gosto!

Na última terça-feira foi ao ar, na Globo, a final do BBB9. 

Muitos não admitem. Eu admito: gosto do BBB.

Talvez seja o programa mais atacado pela crítica intelectual do país. E, acho, com certa razão. O povo leva a sério o negócio. O telespectador do programa passa a impressão que um filho seu, ou sua mãe, estão ali, trancafiados e disputando uma pseudo - carreira artística, correndo o risco de embolsar 1 milhão de reais no apagar das luzes.

Tudo que é exagerado torna-se preocupante. O ibope que o programa alcança, e a repercussão popular, não precisariam ser tão esmagadores. Mas o problema é que até quem não gosta assiste!

Eu gosto.

Nunca torci pra ninguém. Nunca votei. Não sou dos que olham religiosamente todos os programas, todos os dias, depois da novela, muito menos dos que acompanham ao vivo, praticamente 24 horas por dia. Mas é inegável, me desperta interesse.

Não classifico como reality show. Quase 20 vinte jovens, de boa aparência - na maioria das vezes- , trancados em uma casa luxuosa e sendo filmados a todo instante, não me passa ideia de realidade. É uma situação que põe o ser humano em uma realidade diferente da habitual. São como peixes no aquário, e isso que me chama atenção. Apesar dos peixes não me chamarem a mínima atenção. Já as sereias...