segunda-feira, 30 de março de 2009

Sofrível


O futebol apresentado pela Seleção hoje foi sofrível, e raramente será diferente equanto a CBF permitir que Dunga brinque de ser técnico. É claro que a altitude dificulta, porém, para os jogadores, orientação tática faz muito mais falta.

A seleção do Equador jogou um futebol totalmente oposto ao Brasil. Foi muito ofensiva, praticamente com quatro atacantes em campo. De maneira veloz, com demasiada força física, o Equador se infiltrou na aréa de Julio Cesar por ambos os lados com facilidade, e só não saiu vitorioso porque o dono da área não permitiu.

Os dois volantes de Dunga ficaram sem função, ocupavam a parte central do campo, equanto Gerrón e Valencia deitavam e rolavam pra cima de Maicon (depois Daniel Alves) e Marcelo. Os laterais brasileiros não deram conta de marcar e atacar sem nenhum tipo de ajuda.

O gol brasileiro foi um achado, quase inexplicável, e completamente injusto. Mas futebol, todos sabemos, não é o esporte mais justo do mundo. Julio Baptista entrou em campo com sua volúpia habitual, e foi feliz ao arriscar chute adentrando a área inimiga. A vitória estava caindo do céu. O Equador estava cada vez mais se jogando ao ataque.

A certa altura Julio Cesar nada mais pôde fazer. Até tentou, fazendo uma defesa à queima roupa, mas para sua infelicidade a bola voltou para um pé equatoriano. O empate veio já passava dos 40 minutos da segunda etapa.

A Seleção, da maneira que está, tem futebol para render mais, mesmo havendo ali jogadores que não justificam sua convocação. Quarta, ganham sem muitas dificuldades do Peru. E, óbvio, se classifica pra Copa. Em 2010 Dunga até pode levantar o caneco, mas é uma sacanagem, com tantos jogadores pedindo passagem o reserva do Manchester City ser titular da Seleção, e o capitão jogar no "sei lá quem" da Grécia.

Haja coração, amigo.  

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