quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Os perigos de fazer jonalismo local no Brasil

Segundo levantamento da Federação Internacional dos Jornalistas divulgado no último dia 7, no ano passado 121 jornalistas foram assassinados em decorrência da profissão. O Brasil aparece como o quinto país onde morreram mais jornalistas. O número chega a seis. Todos trabalhavam em sites e veículos de repercussão regional.

É um dado preocupante. Mostra os perigos de mexer com gente graúda num âmbito local. Em muitas cidades pequenas, ainda persiste o coronelismo. Famílias que se portam como donos da cidade, se colocam acima da lei.

O agravante é a pouca repercussão desses casos. Ou alguém sabe quem são esses seis jornalistas mortos? Um certo provincianismo acaba sendo aliado desses delitos, que são graves e acabam indimidando um número inimaginável de profissionais.

O país mais perigoso de se trabalhar é a Síria. Em 2012, foram 35 mortes. Em segundo lugar a Somália, com 18. Logo em seguida, México e Paquistão. Com relação ao ano de 2011, o número de assassinatos aumentou 13%.

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