sexta-feira, 18 de junho de 2010

A Seleção de sempre

Por Castro Marcon Cavalcante*

Em Joanesburgo, fez um frio de bater o queixo, 3° graus marcava o termômetro, mais frio que isso só a pousada barata que estou parando. Incrível, os quartos de lá são uma geladeira. Pelo menos o calor da torcida brasileira no Elis Park serviu para amenizar a situação. Aliás, na terça, sentei próximo ao cara que despencou das arquibancadas em meio ao jogo. Muito engraçado.

Tive alguns problemas para enviar textos para o blog, por isso esse chega dias depois da estreia da Seleção. Uma estreia discreta, como 90% das estreias dessa Copa de poucos gols e muitas retrancas. Excessão à regra foram Alemanha e Argentina, que venceram e jogaram bem.Os hermanos confirmaram o bom futebol goleando a Koreia do Sul no começo dessa segunda rodada que já é melhor que a primeira, missão não muito difícil.

A vitória do Brasil não surpreendeu, tampouco o futebol. Assim tem sido a gestão Dunga. Com esse futebol, com esse esquema tático e com esses jogadores o Brasil ganhou tudo o que disputou nos últimos 3 anos e meio. Pode ganhar a Copa? Pode. Só não pode depender tanto de um lampejo de objetividade do Robinho, ou do poder de fogo do Kaká descontado. Não dá pra isolar o centroavante no estático 4-2-3-1.

Não pode tanta coisa. Nem era para o Dunga ocupar o cargo que ocupa, nem pra eu comprar ingresso de cambista. Uma coisa eu sei que eu posso fazer, é só o que me resta, torcer - e aguentar a vuvuzela do argentino do quarto ao lado.

*Castro é louco, inclusive por futebol, e aceitou a ideia de ser o correspondente do PoA Geral na África do Sul.

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