A combinação de resultados dessa última rodada classificatória do returno do Gauchão descartou o provável Grenal das quartas de final, já no meio da semana. O Grêmio fechou a Taça Fábio Koff com 21 pontos, na primeira colocação do Grupo 1 e agora enfrenta o Pelotas. O Internacional ficou com a terceira colocação do Grupo 2, com 11 pontos, e agora pega o Novo Hamburgo.
O Grêmio venceu o Juventude por 2 a 1, em Caxias. Uma partida difícil, o Juventude talvez tenha sido o time que mais impôs dificuldades ao Grêmio desde a final do primeiro turno, jogo que o time de Silas venceu o Novo Hamburgo por 1 a 0 dentro do Olímpico. O Ju botou uma gurizada muito afim de jogo, entraram em campo comendo grama, empurrados pelo bom número de torcedores presentes no Alfredo Jaconi.
O jogo foi bom, muito brigado dentro de campo, com algumas jogadas ríspidas e desentendimento entre jogadores, e bem pensado fora dele, pois os dois técnicos mexeram em suas equipes se aproveitando dos furos do adversário e sempre buscando a vitória. No Grêmio, Mayson mostrou mais uma vez seu comprometimento tático, começou na direita e, quando solicitado por Silas, correu também pela esquerda para ajudar a cobrir Fábio Santos, já que Douglas é cada vez mais um meia centralizado, o que acaba sobrecarregando o lado esquerdo de defesa gremista.
Mesmo com a campanha 100% nesse segundo turno de campeonato, e a sequencia de 15 vitórias consecutivas, o Grêmio temia um Grenal logo nas quartas de final, ainda que dentro do Olímpico, onde o Tricolor ostenta a marca de 51 jogos de invencibilidade. Em tempos de calmaria na Azenha, mais uma derrota em clássico poderia trazer de volta uma contestação ao trabalho de Silas há muito superada, agravada com o peso de perder a invencibilidade em casa para o maior rival.
Grenal arruma a casa. Por isso o Inter não dispensaria um clássico agora. O colorado não tem nada a perder, pois já descarta o Gauchão no discurso oficial de seus dirigentes, uma derrota não teria um peso tão grande e a vitória seria um combustível extraordinário para uma equipe que está retomando a confiança e engatando uma sequencia de vitórias.
Caso Inter e Grêmio passem por seus adversário, um clássico na final será bom pra todo mundo. Acaba por valorizar o campeonato. E para o Grêmio, se perder, evita a eliminação precoce no turno, o que tira um pouco o peso da derrota. No Inter, com a derrota, ficaria a desculpa do "fomos longe mesmo desprivilegiando a competição".
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