Em ritmo de jogo-treino, o Grêmio alcançou a marca de 50 jogos sem perder dentro o Olímpico. O fraco Esportivo quase não ofereceu resistência ao Tricolor. Os 2 a 0 no placar saiu barato, não fosse a segura atuação do jovem goleiro Caio - jogador emprestado pelo Grêmio - o time de Bento Gonçalves deixaria o Olímpico goleado.
Silas não teve Douglas, Adilson, nem Mário Fernandes. O treinador então escalou Mithyuê, Willian Magrão e Rafael Marques. Os dois primeiros postulam lugar no time titular e hoje aproveitaram bem a chance.Tanto Mithyuê quanto Willian Magrão, além de terem feito bom jogo, participaram diretamente dos gols. Magrão fez o primeiro do Grêmio, e toda a jogada do segundo gol veio dos pés de Mithyuê, que acabou com o chute de Maylson.
No segundo tempo o treinador do Grêmio ainda promoveu a estreia do zagueiro Ozéa. Mas, a exemplo do substituto de Mário, a atuação do zagueiro passou despercebida. De um modo geral, o sistema defensivo do Grêmio não precisou de muito esforço para conter as investidas tímidas do Esportivo.
As últimas atuações, as vitórias, a manutenção de um esquema e a definição de uma mecânica de jogo, ainda que simples, mas vencedora, trazem ao Olímpico um clima de calmaria. A contestação sobre o trabalho de Silas vai dando lugar aos elogios, as vaias vão dando lugar aos aplausos. E, sejamos justos, Silas parace ter encontrado o caminho.
Time sem estrela
O Internacional é um grupo cheio de estrelas. Podemos citar Kléber, Guiñazu, D'Alessandro, Eller, Pato. Mas direfente de ter um time com estrelas é ter um time com estrela. É o que alguns chamam de ter sorte de vencedor. Bola na trave, bola que é tirada em cima da linha do gol, goleiro que faz milagre. Com o Inter de Fossati é assim: um parto para que saia um gol. Óbvio que a explicação para a má fase do Colorado não é só a falta de sorte. O time está em crise técnica e o treinador está confuso. As ideias de Fossati ainda não emplacaram.
A derrota para o Caxias complica ainda mais a situação do Inter no Gauchão. Só não muda a situação de Fossati, que mesmo se ganhasse só teria seu futuro no clube definido após o jogo da Libertadores. O time misto do Inter, voltando ao 3-5-2, foi inferior ao Caxias e saiu de campo justamente derrotado.
Com alguns refugos da Dupla Grenal, o Caxias do técnico Julinho Camargo montou uma boa equipe de futebol. Hoje, a atuação do zagueiro Anderson Bill foi intocável, assim como o atacante Everton, que puxou diversos contra-ataques. O Inter só melhorou depois da entrada de Walter, que deve ser o titular no meio da semana contra o Cerro.
O Inter precisa de um fato novo, algo que remotive o grupo de jogadores. De duas, uma: ou muda o comando técnico ou conquista uma vitória grandiosa sobre o Cerro.
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