O Grêmio dentro do Olímpico é um. Longe de seus domínios, é outro. Os motivos que levam o Grêmio a ter a melhor campanha de um time dentro de casa, e a pior fora de casa, são um mistério. Ninguém explica ou pelo menos propõe solução. Mas o fato é que o Tricolor triturou mais um dentro do Olímpico, dessa vez o decadente Atlético-MG de Celso Roth, 4 a 1.
Diferente do especulado durante a semana, Paulo Autuori trouxe a campo um time sem surpresas, deixando Túlio como volante, e não lateral, e Douglas Costa no banco, mantendo Tcheco na terceira função do meio-campo, ao lado de Souza, assim não precisando recuar o capitão à função de volante. Aliás, as atuações de Tcheco e Souza foram definitivas para a goleada gremista, os dois articuladores jogaram e fizeram a equipe jogar.
O Galo surpreendeu logo nos primeiro minutos, e logo nos primeiro minutos perdeu o controle do jogo. A proposta mineira era clara, atacar pelo lado direito, por onde caia Diego Tardelli. O Atlético assustou e chegou duas vezes na área do Grêmio, mas aos 7 minutos levou o primeiro gol, em jogada de bola parada. O Grêmio, que até então não tinha chutado uma bola em gol, tomou conta da partida.
Com Souza e Tcheco jogando bem abertos, e a movimentação de dois atacantes ligeiros, o Tricolor não demorou a abrir 3 a 0. As duas linhas de 4 com que o Grêmio se defendia dificultaram as coisas para o 3-5-2 de Roth. O goleiro Victor só trabalhou mesmo no segundo tempo.
Na volta do intervalo a tendência do jogo era clara: ou aumentaria a vantagem gremista ou a mesma seria mantida. O Atlético-MG em nenhum momento demonstrou indignação ou poder de reação para buscar o resultado, mesmo com a entrada de Renteria e a inversão de lado de Tardelli, que fora jogar no lado de Thiego e Mário. Na segunda etapa, antes mesmo do Grêmio relaxar, e tomar um gol, Jonas já tinha ampliado o placar para 4 a 0.
Foi uma vitória segura, com boas atuações individuais. Aquele tipo de vitória que parece inalcansável longe de Porto Alegre.
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