Esta série especial de postagens sobre as drogas, que se inicia hoje, é uma parceria entre Luiz Paulo Telo e Daniela Ribas, também blogueira (A Xorna) e estudante de enfermagem. É uma ideia que há tempos pretendia executar e, agora motivado pela campanha da RBS contra o crack, resolvi por
A heroína é comercializada em pó, geralmente castanho ou branco (quando pura), funciona como um analgésico poderoso e torna lento o funcionamento do sistema nervoso central e sistema respiratório. A forma mais comum de usar a droga ainda é a injetável, mas com o risco de transmissão do vírus HIV através das seringas, nas últimas décadas os usuários também optam em fumá-la ou aspirar o vapor consequente do seu aquecimento. Aliás, usuários tem como direito receber do sistema público de saúde seringas descartáveis, basta comparecer em postos de saúde e solicitar alegando ser usuário.
Usuários que injetam a substância correm o risco de sofrer com a morte celular, que vem a causar perda de tecido, é o que se chama de necrose de tecidos. Além de, no caso de compartilhamento de seringas, as chances de contrair doenças como AIDS, hepatites e pneumonias aumentam consideravelmente.
A heroína é uma droga de tolerância rápida, ou seja, o organismo humano se acostuma facilmente com a substância, tornando-a uma droga extremamente viciante. A falta da heroína pode causar diversos sintomas ao usuário, que apenas serão aliviados após o consumo da mesma. Com o passar do tempo, para aliviar esses sintomas, doses cada vez maiores de droga são necessárias.
A morfina começou a ser produzida em 1803, era usada como um forte analgésico. Após a guerra civil nos EUA, estimava-se que por volta de 45 mil veteranos de guerra estavam viciados na substância. Daí a necessidade de ser criada uma nova droga.
Três vezes mais forte que a morfina, a então nova droga dos laboratórios Bayer foi tratada como solução “heróica”. Só foi constatado que provocava maior dependência mais de 10 anos depois.
Em 1912, por iniciativa dos Estados Unidos, foi assinado um tratado internacional proibindo o comércio do ópio. Anos depois a heroína também foi proibida. Criou-se outro problema: quem usava a substância como remédio agora teria de buscar a droga no mercado negro. Do dia pra noite, além de viciados, estes doentes foram marginalizados pela lei.
A partir de então, obtém-se heroína através de laboratórios clandestinos. O maior produtor do mundo é o Afeganistão, seguido por Paquistão, Birmânia, Tailândia e Vietname. Ultimamente começam a surgir investimentos significativos de traficantes latino-americanos para grandes produções de heroína na Colômbia e México.
A heroína é uma droga cara, muito difícil de ser achada no Brasil. Em 17 anos de existência, o DENARC fez apenas duas apreensões no país. Pesquisas feitas na última década mostram que o valor da heroína castanha na Europa pode variar de
Isso aí Teló, temos mesmo que informar as pessoas sobre todas as drogas, ainda mais quando a gurizadinha tá cada vez mais "endinheirada" e entisiasmada a usar coisas diferentes. Parabéns de novo.
ResponderExcluirAhhh pois não...
ResponderExcluir"Coisas diferentes" nem sempre são bacanas.
Volte sempre, Del Cueto!