quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Foi um bom ano


Podemos dizer que o Inter teve um bom ano. Há quem discorde, pois a vaga pra Libertadores não foi alcançada e não haverá possibilidade de conquistar a América no ano em que o clube completa 100 anos de história, histórias e glórias. Em um ponto não há discórdia: o Inter teve um grande jogador em 2008, o Alex.

Alex finalmente se firmou, não sofreu com lesões e, acertadamente, foi avançado ao ataque. Manobra feita por Abel Braga, ainda no começo do ano. O camisa 10 colorado deitou e rolou ao lado de Nilmar. Sua perna canhota fez gol de todas a maneiras e assistências importantíssimas.
Foi um ano de transição. Figuras importantes deixaram o Estádio Beira-Rio. Fernandão, Iarley, Abel Braga e, da titularidade para o banco de reservas, Clemer. Alex assimilou bem a missão de referência dentro de campo e deslanchou.

O Inter começou com tudo o ano de 2008. Ganhou um torneio amistoso de dificuldade elevada, derrotando Sttutgard e Inter de Milão. Entretanto, esse torneio prejudicou o ano colorado. A pré-temporada não foi adequada, não houve a preparação necessária para que os jogadores aguentassem a carga física do restante da tamporada. Isso viria à tona mais tarde.

Eram chamados de "O Carrossel Colorado". Depois da Dubai Cup, o Inter passou voando pelo Gauchão e triturou o Juventude na final. Aquela goleada de 8 a 1 foi histórica. A Copa da Brasil parecia um título provável. No Campeonato Brasileiro, a vaga pra Libertadores também era provável.

Os reflexos da má pré-temporada começavam a aparecer. Nas quartas de finais da Copa do Brasil o Inter não aguentou a pressão e foi eliminado pelo Sport, em Recife. Paralelo a isso, os resultados também não eram bons no Campeonato Brasileiro. Jogadores abaixo de sua capacidade física, lesões, saída de treinador e jogadores culminaram numa péssima campanha no final do primeiro semestre.

Chegou então Tite para comandar a equipe. Chegaram D'Alessandro, Bolivar, Gustavo Nery e Daniel Carvalho. Chegara um fio de esperança no Beira-Rio.
Mesmo assim, problemas: com um grupo numeroso e muitos atletas fora de forma, o novo treinador não conseguia repetir a equipe e os resultados não animavam.

O Inter continuaria a se arrastar pelo BR-08, acabaria o ano na sexta colocação. A competição que ficou em segundo plano, mais por circunstâncias do que planejamento, deu ao torcedor um momento de gozo e alegria, um único momento. A goleada de 4 a 1 sobre o Grêmio.

Tite só foi acertar a mão mesmo na Copa Sul-Americana, o patinho feio do calendário. O Inter encaixou, D'Alessandro, Alex e Nilmar conduziram o colorado a uma conquista inédita no futebol brasileiro. Ergueram a Taça de forma invicta e fizeram com que os torcedores ignorassem o fracasso no brasileirão.

A Sul-Americana, de patinho feio do calendário brasileiro passou, então, a ser mais um título a ser conquistado e comemorado pelos clubes brasileiros.

O ano do Internacional começou empolgante, revelou-se decepcionante na passagem do primeiro para o segundo turno e, por fim, acabou com festa da torcida no Beira-Rio.
Há o que se reclamar, há o que se lamentar. Mas, imporante, há também o que se comemorar!
Foi um bom ano.

Números do Inter:
Vitórias: 41
Empates: 16
Derrotas: 19

Títulos: Dubai Cup, Campeonato Gaúcho e Copa Sul-Americana

Um comentário:

  1. Foi relativamente bom , mas como tu disse , o Brasileirão(das competições de 2008 , a maior) ficou mesmo para trás.
    Pelo menos, o Inter chegará em 2009 com um time base. Espero que não haja desmanche/reformulações de novo , para que 2009 seja um baita ano.
    VAMO INTER!

    ResponderExcluir